013-Preparativos para a conquista da terra - Lição 13[Pr Afonso Chaves]24set2024

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LIÇÃO 13 

PREPARATIVOS PARA A CONQUISTA DA TERRA 

TEXTO ÁUREO: “Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã, esta há de ser a terra que vos cairá em herança: a terra de Canaã, segundo os seus termos” (Nm 34.2) 

LEITURA BÍBLICA: NÚMEROS 32.25-32 

INTRODUÇÃO Com o anúncio da morte de Moisés e vencida a última batalha travada ainda sob sua liderança, e escolhido Josué para sucedê-lo, os israelitas estavam prontos para atravessar o Jordão e dar início à conquista da terra prometida. Restava apenas orientá-los sobre como deveriam proceder, uma vez chegando do outro lado do rio, e prover o necessário para que todas as tribos dos filhos de Israel verdadeiramente recebessem a sua porção na terra que Deus havia prometido dar-lhes em herança. 

I – AS TRIBOS DE RUBEN E MANASSÉS PEDEM A TERRA DE GILEADE O capítulo 32 relata o pedido feito pelas tribos de Gade e Ruben a Moisés para que lhes fosse permitido se estabelecer na terra aquém do Jordão, onde o povo de Israel ainda se achava acampado. Lembremos que, após repelirem a agressão dos amorreus liderados por Seom e Ogue, e destruírem as suas cidades deste lado do Jordão, os israelitas já tinham diante de si uma grande faixa de terra pronta para ser tomada em possessão, antes mesmo de atravessarem o Jordão. Entendendo, corretamente, que o Senhor havia entregado os amorreus em suas mãos e lhes dado a vitória contra os seus adversários, e percebendo que aquela terra era boa para o gado, que Gade e Ruben possuíam em abundância, estas tribos expressam a Moisés seu desejo de tomar posse daquela terra e, estabelecendo-se contentes e satisfeitas ali, não acompanhar as demais tribos para além do Jordão (Nm 32.1-5). Moisés repreende-os por esse pedido, porque não apenas implicava em desobediência à ordem expressa de Deus, que certamente os castigaria, caso se acomodassem naquela terra e não passassem o rio com seus irmãos; mas com isto também desanimariam grandemente as demais tribos, pela ausência de seus irmãos gaditas e rubenitas para ajudá-los a conquistar suas respectivas heranças. E, neste particular, seu pecado seria tão grave quanto o dos espias que haviam infamado a terra e desanimado a geração de seus pais, fazendo as dificuldades a serem enfrentadas parecerem maiores do que a fidelidade das promessas de Deus (Nm 32.6-7, 14-15). Ao que as duas tribos reconsideram e reformulam o pedido, desta vez comprometendo-se não só a acompanhar, mas ir à frente de seus irmãos para lutar ao seu lado na conquista da terra de Canaã, até que todas as tribos tivessem recebido sua herança. E isto os rubenitas e gaditas fariam sem exigir qualquer compensação adicional, além da terra de Gileade (como passou a ser chamada toda aquela região que já haviam conquistado aos amorreus), onde deixariam apenas seus pertences, e gado, e famílias, retornando para elas apenas depois de completada a conquista de Canaã (Nm 32.16-22; cf. Js 22.1-6). 

II – A ORDEM PARA LANÇAR FORA OS CANANEUS Nesta ocasião Moisés ainda recapitula as jornadas dos israelitas assinalando suas saídas, isto é, suas partidas, ao longo da sua caminhada pelo deserto. Notemos que o evento que marca o princípio dessas jornadas é a Páscoa, que inaugura também a contagem dos anos, ou o calendário, do povo hebreu; e que o evento marcando o fim, ou a proximidade do fim das jornadas de Israel, é a morte de Arão, ocorrida no ano quadragésimo desde a saída do Egito. Em questão de meses, do monte Hor, onde Arão fora sepultado, Israel chegaria às campinas de Moabe, onde Moisés, por sua vez, pronunciaria seu último discurso antes de ser também recolhido por Deus (Nm 33.1-4, 38-39; cf. Dt 1.1-4). A orientação que se segue serve de alerta para os israelitas, precavendo-os contra os cananeus que habitavam aquelas terras às quais estavam prestes a passar. Como já vimos, estes eram povos que se haviam feito extremamente abomináveis aos olhos do Senhor, aos quais nenhuma concessão deveria ser feita, e sua cultura, costumes e religião torpes não podiam sobreviver em nenhum aspecto entre os israelitas. Para tanto, era necessário cumprir à risca a ordem de Deus: “lançareis fora todos os moradores da terra diante de vós” – o que, na maioria das vezes, significava destruí-los completamente (Nm 33.51-52; cf. Gn 15.16; Dt 18.9-14). Se, porém, por qualquer motivo, os israelitas permitissem que algum daqueles povos sobrevivesse e permanecesse na sua terra, isto significaria deixar que sobrevivessem as abominações pelas quais o Senhor havia entregado os cananeus nas mãos do Seu povo; e essas abominações, por sua vez, tornar-se-iam em causa de grande aflição para os israelitas, pois estes seriam tentados a servirem aos ídolos, caindo então do favor de Jeová, e aqueles povos, que antes haviam sido entregues em suas mãos para serem destruídos, se tornariam mais fortes do que eles e os oprimiriam (Nm 33.55-56; cf. Jz 2.1-3). 

III – PLANOS E ORIENTAÇÕES PARA A CONQUISTA E PARTILHA DA TERRA O livro de Números se encerra com diversas diretrizes relacionadas estritamente à conquista e divisão da terra, no propósito de assegurar que os filhos de Israel herdassem todos sua justa porção. Em primeiro lugar, temos Moisés indicando, em termos gerais, os limites da terra que restava ser conquistada – isto é, a terra além do Jordão, que seria repartida entre as nove tribos restantes e a meia tribo de Manassés; pois “a tribo dos filhos dos rubenitas, segundo a casa de seus pais, e a tribo dos filhos dos gaditas, segundo a casa de seus pais, já receberam; também a meia tribo de Manassés recebeu a sua herança” (Nm 34.14). Ao que se segue a indicação dos líderes de cada tribo que, juntamente com o sumo sacerdote Eleazar, formariam conselho para repartir a terra, após a conquista, segundo o conhecimento que cada um possuía a respeito dos números, famílias e cabeças de suas respectivas tribos (Nm 34.16-29). Embora já tenha declarado, por ocasião da segunda contagem do povo, que os levitas não possuiriam herança entre os filhos de Israel, o Senhor determina que sejam separadas, em cada tribo, cidades para sua habitação – ao todo, quarenta e oito cidades – inclusive com terras circunvizinhas que servissem ao plantio e pasto para os seus animais. Deste modo, era assegurada a subsistência dos levitas e dos sacerdotes que não estivessem assistindo diretamente no santuário, ao mesmo tempo em que, escolhidos para servirem integralmente ao Senhor em lugar de todo o Israel, estariam presente entre todas as tribos, para lembrá-las do chamado sacerdotal da nação (Nm 35.2-3; cf. Nm 3.12-13). Notemos ainda que, conforme prometido, o Senhor assinala o local de refúgio para o réu de homicídio culposo, determinando que algumas cidades dos levitas fossem separadas para esse fim (Nm 35.6; cf. Ex 21.13). O último capítulo encerra com uma indicação do grande número da tribo de Manassés, em razão do que herdou não apenas com as nove tribos além do Jordão, mas também com as tribos de Ruben e Gade do outro lado do rio – daí a referência que as Escrituras passam a fazer à meia tribo de Manassés, seja em alusão a uma ou outra parte (Nm 36.1-23; cf. Js 17.5-6, 14, 17-18). A questão particular aqui dizia respeito ao temor de que, casando as filhas de um israelita com filhos de outras tribos, sua herança seria adicionada à do esposo, o que eventualmente a removeria da tribo à qual havia sido dada por Deus. O caso trazido a Moisés serve para estabelecer um precedente, que será seguido pela posteridade e assegurará que a herança de nenhuma tribo seja diminuída (Nm 36.5-10). 

CONCLUSÃO Esperamos ter concluído o estudo do livro de Números com um maior conhecimento acerca de Deus e do Seu relacionamento com o Seu povo, do Seu cuidado e fidelidade para com os Seus, e também do Seu zelo justo e santo por aqueles que Ele salvou e pelos quais tudo fará para que não se percam. Tudo isto para que, depois de os ter guiado em segurança através do deserto, o Senhor faça o Seu povo entrar em um lugar de paz, descanso e perpétua comunhão e alegria em Sua presença.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira


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