008-Só o Senhor Deus salvará o seu povo - Isaías Lição 08[Pr Afonso Chaves]19nov2022

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LIÇÃO 8 

SÓ O SENHOR DEUS SALVARÁ O SEU POVO 

TEXTO ÁUREO: “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador” (Isaías 43.11) 

LEITURA BÍBLICA: ISAÍAS 40.1-11 

INTRODUÇÃO A partir do capítulo 40 de Isaías, entramos na segunda seção do livro, que trata principalmente da salvação do povo de Deus, passadas as angústias e aflições dos castigos determinados na primeira parte do livro. Na lição de hoje, consideraremos três aspectos importantes dessa salvação, mencionados, diversas vezes, ao longo dos capítulos 40 a 44: o anúncio da salvação propriamente, onde o Senhor revela a eleição de Seu povo, o qual jamais rejeitará, mas antes tudo fará para salvá-lo; o servo pelo qual essa salvação será operada eficazmente; e a glória exclusiva que Lhe é devida por esta obra, porquanto somente em Deus há salvação, e não nos ídolos. 

I – A SALVAÇÃO E ELEIÇÃO DE ISRAEL SÃO ANUNCIADAS Destacaremos, neste primeiro tópico da lição, algumas passagens onde o Senhor anuncia o Seu bom propósito em relação a Israel – isto é, o remanescente que, depois ter padecido o castigo de Deus, se converteria (cf. Is 1.9; 6.13; 10.21-22), e ao qual, mais tarde, se uniriam os gentios, resultando assim na salvação de ambos os povos na Igreja de Cristo, que é o verdadeiro Israel de Deus (cf. Rm 11.7, 25-27; Gl 6.15-16). A esses é anunciado que seus pecados haviam sido devidamente punidos nas tribulações pelas quais haviam passado (Is 40.1-2) e agora deviam se preparar para a salvação, porque a glória do Senhor haveria de se manifestar entre eles (vv. 3-5). Aos que se achavam abatidos e desanimados, acreditando que não voltariam do cativeiro ou que Deus os havia abandonado, é dito também que a desolação de Israel não implicava em fraqueza da parte do Senhor, pois Ele “não se cansa nem se fatiga”, e sempre trabalha para realizar o seu propósito, que não pode ser esquadrinhado. A palavra para estes era ignorar sua presente condição de abatimento, não confiar em suas próprias forças, mas esperar no Senhor, pois somente assim seriam renovados para perseverar até que Sua boa palavra se cumprisse (vv. 27-31). É dito a Israel que eles foram eleitos, e que uma das garantias de que o Senhor não desejava o mal de Seu povo é que eles eram descendência de Abraão, amigo de Deus. A promessa feita ao Seu servo jamais seria mudada, a despeito da infidelidade de Israel e de não ser este o mais excelente dos povos (Is 41.8-9); o Senhor ainda estava com eles, e não os abandonaria, mas antes conduziria todas as coisas de modo que cooperassem para o bem do remanescente fiel: “eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”; nem mesmo as nações que concorreram para a assolação de Israel poderão impedir a sua restauração: “tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo perecerão” (vv. 10-13, 14-20). Anuncia-se então que o tempo de Israel padecer pelos seus pecados é coisa do passado, e agora eles podem entoar um cântico novo ao Senhor (Is 42.9-12; cf. Sl 40.1-3; 52.1-2, 14-15), pois haviam sido remidos – isto é, comprados e livrados da opressão e do juízo, de modo que não mais poderiam ser afligidos ou consumidos em razão dos Seus pecados passados (Is 43.1-3). Consideremos algumas das expressões destacando o glorioso propósito de Deus para o Seu povo: “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória”, “vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo”, “esse povo que formei para mim, para que me desse louvor” (vv. 7, 10, 21). Somente em razão dos seus próprios pecados é que Jacó havia sido privado de tão grandes privilégios, ainda que por um tempo (vv. 22-25); mas agora o remanescente seria tão abundantemente abençoado por Deus que jamais se “cansaria” do Senhor, mas antes todos se chamariam pelo nome do Deus de Israel (Is 44.1-5). Restava apenas que atentassem para todas estas promessas e para tão grande graça e misericórdia incondicional da parte de Deus, e se voltassem de uma vez por todas para o seu Criador (vv. 21-22). 

II – O SERVO DO SENHOR SALVARÁ O SEU POVO Outro aspecto notório da profecia de Isaías são as referências ao Servo do Senhor, que é uma expressão ora usada em referência ao próprio Israel (como em 43.10), ora em relação a Ciro, rei persa que determinaria o retorno dos judeus à sua terra (cf. Is 44.26-28, 45.1). Mas, tendo já sido feita menção a um servo que nasceria de uma virgem e receberia o principado sobre o povo de Deus para sempre, a partir destes capítulos a expressão volta a ser usada em referência à manifestação futura daquele que seria o próprio Deus no meio do Seu povo, sendo Ele tanto o braço do Senhor, para executar um juízo poderoso contra as nações, como o pastor para salvar e apascentar as ovelhas de Deus (Is 40.9- 11; cf. Mt 3.1-3, 11-12). De fato, numa referência típica, Ciro também é descrito como justo e pastor nesses capítulos, pois executaria o juízo contra as nações e restauraria a Judá, mas na sua geração; ao passo que o verdadeiro Servo é aquele em quem Deus se compraz plenamente, pois exerceria ambas essas funções não pela força do braço, mas por um espírito e virtude excelentes (Is 42.1-4; Mt 11.28-30, 12.9-21). Sobre este Servo, o Messias, e a Sua obra para cumprir toda a vontade de Deus, a palavra gradualmente desvendará maiores detalhes nesta segunda parte do livro de Isaías. 

III – A SALVAÇÃO ESTÁ NO SENHOR, NÃO NOS ÍDOLOS A fim de que a repreensão aplicada a Israel por causa dos seus pecados se tornasse uma lição indelével na sua alma, o Senhor chama a atenção do Seu povo para o fato de que, se agora podiam se consolar na esperança da salvação, não era por causa dos ídolos das nações, mas graças à misericórdia do único Deus que podia salvá-los. Israel havia se enganado com as vaidades das nações e seus ídolos, então o profeta os lembra de que o Senhor Deus criou os céus e a terra, sem precisar de nenhum conselho e força fora de Si mesmo, quando as nações sequer existiam. Por que o Senhor precisaria delas para salvar Israel? Os israelitas bem sabiam que Deus é todo-poderoso, infinito e auto-suficiente, enquanto os outros povos comparavam-no ao metal, à pedra, à madeira; por que então haviam se iludido com esses ídolos, e por que ainda temiam a força dos povos idólatras? (Is 40.12-17, 18-26; 41.4-8) Procurando incutir ainda mais profundamente no povo a convicção de como haviam errado ao buscar os ídolos, o Senhor pede para que eles como que recorram agora a eles, para verem se porventura haveria alguma resposta, ou alguma esperança, por parte dos deuses das nações: “Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem, ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o vejamos”. Naturalmente, não haveria resposta, porque os ídolos são menos do que nada (Is 41.21-24); a salvação de que precisavam e alcançariam estava tão somente em Deus, pois fora d’Ele não há salvador e, operando Ele, quem impedirá? (Is 43.11-13). No capítulo 44, depois de reafirmar que Israel é testemunha de um Deus que somente Ele anuncia o passado e o presente, trazendo à existência as coisas que ainda não são, e que os povos, por sua vez, são testemunhas de nada, pois os ídolos não são de nenhum préstimo (Is 44.6-10); o Espírito, através do profeta, aponta a que nível de rebaixamento moral e intelectual as nações haviam descido, pois acreditavam que a obra de suas próprias mãos era maior e mais poderosa do que o artífice que a criou, e não consideravam que, a partir do mesmo material que serviu à fabricação de um ídolo, também se serviam para fins ordinários (vv. 11-20; cf. Sl 115.1-8). 

CONCLUSÃO O Senhor é o único e suficiente Salvador do Seu povo. Confiemos sempre n’Ele, pois nenhuma circunstância pode frustrar o Seu bom propósito, e o que Ele tem anunciado certamente cumprirá. Ao mesmo tempo, não nos enganemos com nossos próprios recursos, tampouco recorramos às vaidades em que confiam aqueles que não conhecem a Deus.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 
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APOIO 
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