013-Pela obra do Templo, haverá bênçãos e prodígios - Ageu Lição 03[Pr Afonso Chaves]22jun2021

 

LIÇÃO 13 

PELA OBRA DO TEMPLO, HAVERÁ BENÇÃOS E PRODÍGIOS 

TEXTO ÁUREO: “Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, te tomarei, ó Zorobabel, filho de Sealtiel, servo meu, diz o Senhor, e te farei como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos Exércitos”. (Ageu 2.23) 

LEITURA BÍBLICA: AGEU 2.10-23 

INTRODUÇÃO Um terceiro problema apontado pelo profeta era o da insatisfação do povo. E isso acontecia pela sua falta de entendimento da verdadeira vontade de Deus. Assim, eles faziam a obra de Deus, mas pelas motivações erradas e, por isso, não tinham os resultados esperados. Mas aqui veremos Ageu exortando o povo a respeito da verdadeira motivação que devem ter para servir a Deus. E, mais do que isso, veremos também que o coração do povo necessitava de uma mudança de natureza. 

I – O POVO E TODA SUA OBRA ERAM IMUNDOS (VV. 10-14) De acordo com a Lei Mosaica, a impureza podia ser facilmente transmitida, enquanto o mesmo não acontecia com a santidade. Assim Ageu inicia essa proclamação ao povo, de que durante muitos anos eles foram negligentes em relação à obra de Deus, e agora não consideravam que a gravidade dessa negligência havia feito Deus dizer sobre eles: “diante do meu rosto, imunda é esta nação e toda a obra de suas mãos”. Por isso, tudo aquilo que o povo tocava aos olhos de Deus tornava-se impuro, até as ofertas no altar. E, como tudo o que ofereciam ali era imundo, não era com os rituais que eles cativariam a atenção de Deus. 

II – A PARTIR DAQUELE DIA, DEUS OS ABENÇOARIA (VV. 15-19) Então o povo é levado a considerar os resultados da sua negligência em suas próprias vidas cotidianas, após terem abandonado a obra da Casa de Deus. Este abandono deve ser considerado literalmente, ou seja, deixaram de trabalhar; mas ocorre também quando alguém trabalha sem considerar o real sentido do trabalho. É preciso fazer a obra com entendimento, ou seja, o culto racional cuja principal importância não esteja na aparência, e sim no real significado do que se está fazendo. Preocupados apenas com a obrigação de fazer, Ageu os exorta a considerarem o que haviam colhido com todo o trabalho de suas mãos. As colheitas não foram abundantes como se esperava, e isto porque as mãos de Deus não estavam sobre eles; e mesmo assim eles ainda não perceberam. Não houve quem se voltasse para Deus com verdadeira confiança e dedicação (Am 4.9). O povo é levado a refletir sobre o que estava acontecendo e a reconsiderar o seu conceito de como agradar a Deus. Com certeza não é fazendo a obra por simples obrigação. Mas, mesmo assim, Deus promete abençoar o povo, dizendo: “desde o dia em que se fundou o templo do SENHOR, ponde o vosso coração nestas coisas. Há ainda semente no celeiro? ... mas desde este dia vos abençoarei”. O Senhor promete uma mudança radical para que a Sua palavra se cumpra. 

III – AS FUTURAS BÊNÇÃOS REPRESENTADAS EM ZOROBABEL (VV. 20-23) O Senhor promete fazer algo sobrenatural e espantoso no meio do povo. Deus abalaria, derribaria, tudo aquilo em que o povo depositava sua confiança – de fato, faria tremer céus e terra. A partir desse ponto, a profecia de Ageu aponta para o futuro do povo de Deus e das nações. O juízo de Deus estava determinado sobre todos que não entendessem a sua mensagem. Embora precisassem ainda das figuras físicas, a atenção do povo devia se voltar para o espiritual; aquele que entendesse a mensagem estaria salvo e escaparia desse terrível juízo. O Senhor mostra como faria a sua obra – não mais por meio de um povo duro de coração que por si mesmo não mudaria. O Senhor agiria por uma única Pessoa, o seu Ungido, representado então por Zorobabel. É através d’Ele que o Senhor realizaria uma obra perfeita. Zorobabel é o tipo de Cristo, pois é através d’Ele somente que o coração do homem é mudado para ter entendimento e obedecer aos mandamentos do Senhor (Zc 4.5-10; Mt 1.12-16; Hb 12.22-28).

CONCLUSÃO As insatisfações do povo em relação às bênçãos de Deus sempre são descabidas. Um povo que ainda está apegado ao que é material não pode esperar alcançar bênçãos espirituais. O principal objetivo do trabalho é procurar agradar e agradecer a Deus pelo que Ele já fez, e não pelo que ainda vai fazer. Agindo dessa maneira, atrairemos a atenção de Deus e o Seu favor.

PARA USO DO PROFESSOR

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AUTORIA Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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