012-Uma grande glória é anunciada - Ageu Lição 02[Pr Afonso Chaves]15jun2021

 


LIÇÃO 12 

UMA GRANDE GLÓRIA É ANUNCIADA 

TEXTO ÁUREO: “Ora, pois, esforça-te Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforçai-vos, todo do povo da terra, diz do Senhor, e trabalhai, porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos.” (Ageu 2.4) 

LEITURA BÍBLICA: AGEU 2.1-9 

INTRODUÇÃO Continuando a considerar os problemas que assolavam o povo de Deus nos tempos de Ageu, veremos que a segunda causa para o abandono da obra de Deus é o desencorajamento do povo. Este se manifestava por conta da pobreza do povo e das lembranças de tempos melhores do que aqueles que estavam vivendo. No entanto, a exortação de Deus era para que olhassem adiante, porque nenhum trabalho para Deus é em vão, mas terá excelentes resultados. 

I – A PRESENTE CASA ERA COMO NADA EM COMPARAÇÃO À PRIMEIRA (VV. 1-3) Havendo sido lançado os alicerces do templo, os sacerdotes se posicionaram para os trabalhos pertinentes ao culto, assim como os levitas para louvarem a Majestade Santa do Senhor. Então, todo o povo começa a chorar de alegria pela oportunidade que o Senhor lhes havia concedido de voltarem a Jerusalém para O adorarem na Sua casa. Contudo, os mais velhos começam a chorar de tristeza, na comparação do que estavam vendo agora com o que haviam contemplado nos dias passados – a riqueza do templo construído por Salomão e a simplicidade daquele templo (cf. Ed 3.10-13). Aqui vale a pena lembrar a exortação do Pregador: “Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque nunca com sabedoria isso perguntarias” (Ec 7.10). Não há possibilidade de mudar o passado, por isso devemos sempre aproveitar as novas oportunidades que o Senhor nos dá a fim de evitarmos os mesmos erros já cometidos. Dessa forma é sempre bom lembrar-se das misericórdias do Senhor (Lm 3.22-24). 

II – EXORTAÇÃO A TRABALHAR EM VISTA DA PROMESSA (VV. 4-7) Um dos principais erros cometidos pelo povo antes do cativeiro havia sido a confiança depositada no templo, pois o edifício era motivo de orgulho para a nação; mas, ao mesmo tempo em que amavam e juravam por aquela casa, eles se esqueceram de Deus. Agora o Senhor estabelece um enorme contraste entre a aparência deste e do primeiro templo para que em sua adoração eles pudessem se voltar apenas para Ele, e não para os ornamentos materiais daquela casa (cf. Je 7.1-4). Com isso também se mostrava ao povo a sua incapacidade e limitações para a realização daquela obra; eles deveriam confiar mais em Deus, que os havia libertado da escravidão e do cativeiro, e que agora forneceria todo o poder e recursos de que precisassem para finalizar aquela grande obra. Ademais, desde que saíram do Egito o Senhor já habitava entre o povo sem a necessidade de qualquer templo, o santuário servindo apenas como um símbolo da Sua presença entre os israelitas (cf. Ex 25.8). O Senhor se fazia presente pelo Seu Espírito, dando-lhes segurança, livramento, providências, de modo que não tivessem falta de nada. Eles deveriam saber que, mais importante do que um templo suntuoso, era a promessa de que Deus habitaria entre eles – promessa da qual haviam se esquecido. 

III – HAVERÁ MAIOR GLÓRIA PARA ESTA CASA (VV. 8-9) O Senhor diz para o povo que a simplicidade daquela casa não era por falta de recursos, afinal os recursos de Deus não se esgotam: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos”. Com esta afirmativa, o profeta quer dizer que, se fosse da Sua vontade, Deus proveria os recursos necessários para uma construção mais luxuosa até que o primeiro templo, porém, o projeto de Deus era tirar a atenção do povo do aspecto físico das coisas e conduzi-lo ao mais excelente, que é o espiritual. Esta é a mensagem central do livro, daí a importância do contraste entre a primeira e a última casa. É importante notar que o texto não diz: “primeira e segunda casa”, e sim primeira e última. E esta não é uma colocação óbvia e desnecessária. Por “primeira casa”, o texto se refere não apenas ao templo construído por Salomão, mas todas as demais construções físicas designadas como “casa de Deus”, como o tabernáculo e, naquela ocasião, o templo que estava sendo construído por Zorobabel; e depois o de Herodes, que na verdade foi uma ampliação do mesmo. E, por “última casa”, entendemos tratar-se do que seria edificado por Jesus Cristo através da Sua morte e ressurreição – o verdadeiro santuário, não edificado por mãos humanas, e que é a igreja, o Corpo espiritual de Cristo, onde está a verdadeira presença de Deus em Espírito. Tudo o que se identificava, ou que vier a se identificar depois disso, com essa “primeira casa” já foi destruído e não mais existe; a “última casa”, contudo, uma vez levantada, permanecerá de pé para sempre, e não poderá jamais ser destruída, assim como nenhum imundo nela não pisará (cf. Jo 2.19-22; Ap 21.1-3,10). 

CONCLUSÃO O povo de Deus deve sempre andar por fé e não por vista. Nunca deve julgar o agir de Deus por aquilo que observa, pois Ele prometeu que estará presente todos os dias, mesmo havendo dificuldades. E há a promessa ainda maior de que um dia haverá apenas um povo diante do Senhor para sempre. Portanto, não perca a coragem e o ânimo e trabalhe na obra enquanto é dia.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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