013-A nova Jerusalém - Apocalipse Lição13 [Pastor Afonso Chaves]22mar2016

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LIÇÃO 13:
A NOVA JERUSALÉM

TEXTO ÁUREO:

" Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus" (Ap 21.3)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 21.9-14, 22-27


INTRODUÇÃO
Com a destruição do dragão e todas as forças do mal, e a conclusão do juízo de Deus no último dia, chegamos à parte final do grandioso propósito de Deus, agora com a revelação do estado eterno dos santos com Deus, em novos céus e nova terra, onde todos os males desta vida presente terão passado, e a glória e perfeição dessa nova existência, descritas sob diversos aspectos, servem como incentivo e exortação final à perseverança e paciência do povo de Deus.

I - NOVOS CÉUS E NOVA TERRA (Ap 21.1-8)
Com o julgamento e a condenação da humanidade infiel, descritos nos capítulos anteriores, os céus e a terra desta criação terão sido destruídos ("já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe", "as primeiras coisas são passadas"), e uma nova existência, completamente diferente da primeira, será inaugurada ("um novo céu, e uma nova terra", "eis que faço nova todas as coisas", cf 2Pe 3.7, 10-13; Hb 1.11,12).
É nesse contexto que João vê a nova Jerusalém, como representação da Igreja glorificada e aperfeiçoada ("adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido", cf. Ap 19.7,8), estabelecida em regiões celestiais ("de Deus descia do", cf. Gl 4.26; Fp 3.20; Hb 11.8-10), como a verdadeira morada de Deus (!eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens", cf. 2Co 5.1; 6.16-18).
Diante do quadro da glória celestial, segue-se um convite à participação de todas essas coisas ("quem quer que tiver sede"), uma exortação à perseverança dos santos ("quem vencer"), e um alerta aos incrédulos e  desobedientes ("quanto aos tímidos,  e aos incrédulos, e aos abomináveis, etc.")

II - A GLÓRIA DA NOVA JERUSALÉM (Ap 21.9-22.5)
Na sequência à breve descrição da nova Jerusalém que consideramos, João é convidado a vislumbrar maiores detalhes e qualidades daquela que é "a esposa, a mulher do Cordeiro". 
Mais uma vez, ela se apresenta adornada e vestida com aquilo que provém do próprio Deus ("tinha a glória de Deus", cf. Ap 12.1-2), apresentando, inclusive, a semelhança do seu Criador, dentro da limitada capacidade da linguagem humana de descrever as coisas celestiais ("sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe". cf. Ap 4.3).
Notemos que a identidade daqueles que constituem a nova Jerusalém permanece a mesma do povo de Deus no passado ("doze portas... nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel", cf. Ap 7.4-8), ao mesmo tempo que a base da qualidade de verdadeiro israelita está na fé e obediência ao testemunho de Cristo Jesus ("o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro", cf. Ef 2.19-20)
Outros detalhes ressaltam a perfeição, ordem e simetria dos céus ("doze portas", "doze fundamentos", "a cidade estava situada em quadrado", "doze mil estádios", "o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados", cf Zc 2.1-2; Ez 40.1-5).
Ainda se nos diz que a presença de Deus será difusa em toda a parte e em todos ("o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro", "a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada", "as nações dos salvos andarão à sua luz", cf. 1Co 15.28), numa vida de serviço e atividade para a glória de Deus ("as suas portas não se fecharão", "a ela trarão a glória e honra das nações"), e de abundante provisão em Cristo, para tudo o que nos é necessário ("mostrou-me o rio puro da água da vida", "meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida").

III - EXORTAÇÕES FINAIS (Ap 22.6-21)
Como palavras de conclusão ao livro, João dá testemunho da verdade de tudo o que viu e ouviu, e das palavras finais do Senhor Jesus, através do Seu anjo, em exortação ao Seu povo.
 Uma orientação particular a João é para que este não deixasse de divulgar e publicar estas palavras, pois são para o nosso tempo ("Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo", cf. Dn 12.4).
Quanto aos santos, o Senhor repete a exortação à vigilância e aperfeiçoamento na santidade ("quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda", cf Ap 16.15), pois somente entrarão na nova Jerusalém aqueles que, pela obediência, forem achados com vestes limpas naquele dia ("Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos", ou "lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro", cf Ap 7.14; 16.15).
O convite a participar de todas estas coisas é repetido, como último apelo de Deus ao homem, que deve ser sustentado neste tempo pela Igreja, pelo poder e graça do Espírito Santo ("O Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem").
E assim, ante a certeza da iminência de Sua vinda, João encerra o livro, em oração, expressando Sua esperança e anseio por este glorioso dia ("Ora vem, Senhor Jesus", cf 1Co 16.22).

CONCLUSÃO
Jamais podemos perder de vista a bendita esperança que está reservada para nós no céu, e na qual seremos introduzidos pelo próprio  Senhor, se vencermos, se formos fieis até o fim, e se amarmos e ansiarmos pela Sua vinda.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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