011-A batalha do Armagedom - Apocalipse Lição 11 [Pr Afonso Chaves]08mar2016
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LIÇÃO 11:
A BATALHA DO ARMAGEDOM
TEXTO ÁUREO:
"E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça" (Ap 19.11)
LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 19.11.2
INTRODUÇÃO
Prosseguindo no estudo da seção que se estende do capítulo 17 ao 20, onde coisas anteriormente reveladas são explicadas em maiores detalhes, particularmente em relação ao fim e à destruição determinada por Deus sobre tudo aquilo que se opõe ao Cordeiro e ao Seu povo - seja a grande Babilônia, a besta, o falso profeta, ou o dragão - consideraremos agora o desfecho da batalha final dos reis da terra contra o reino de Deus, e a vitória final do Senhor Jesus sobre os Seus inimigos, na assim chamada Batalha do Armagedom (Ap 16.16)
I - REGOZIJO NO CÉU (19.1-10)
Na sequência da visão sobre a destruição e ruína da grande Babilônia, descrita nos capítulos 17 e 18, João agora contempla a alegria e o regozijo dos que habitam nos céus pela manifestação da justiça de Deus, no derramar da Sua ira sobre aquela grande cidade, atendendo assim aos anseios do Seu povo que tanto padeceu nas mãos dela ("das mãos dela vingou o sangue dos seus servos", cf. Ap 6.9-11).
Há alegria tanto para aqueles que venceram na terra ("uma grande multidão", cf. Ap 7.9), como para os seres celestiais que assistem diante de Deus ("os vinte e quatro anciãos, e os quatro animais").
A proclamação das bodas do Cordeiro como algo presente ("vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou") nos lembra que o reino de Deus é uma realidade da qual nos tornamos participantes através da pregação do Evangelho ("Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro", cf. Mt 22.1-10), e na qual permaneceremos eternamente se nos conservarmos preparados para aquele dia ("o linho fino são as justiças dos santos", cf. Ap 16.15; Mt 22.11-14; 8.11-12).
Arrebatado pela excelência e grande alegria trazida pela revelação, João é levado a adorar o anjo que mostrava essas coisas, mas imediatamente é corrigido e lembrado de que ele é apenas um conservo seu, e que João também é mensageiro das palavras que o anjo traz, e a excelência do que lhe é mostrado provém de Deus, a quem é devida a glória e o louvor.
II - O VALOROSO REI DOS REIS (19.11-16)
A revelação do Senhor Jesus preparado para a batalha e à frente do exército celestial não é nova (cf. Ap 6.2; 14.1), mas aqui são fornecidos maiores detalhes sobre a Sua identidade ("Fiel e verdadeiro", "a Palavra de Deus", cf Jo 1.1 e 14): a autoridade, e o poder e o rigor com que tratará os Seus opositores ("estava vestido de veste tingida em sangue", "ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso"); Suas armas, que são espirituais, simplificadas na veracidade e poder da Palavra de Deus ("julga e peleja com justiça","da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações", cf. jo 12.47-50; 2Co 6.7; 10.4,5); e a Sua vitória e triunfo já determinados ("sobre a sua cabeça havia muitos diademas", "no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos Reis, e Senhor dos senhores", cf. Ap 17.14; Sl 2.6,7,9,12).
III - O FIM DA BESTA E DO FALSO PROFETA (19.17-21)
Como numa batalha terrena, cujo desfecho resulta em grande mortandade e muitos corpos insepultos, espalhados pelo campo de batalha, João vê, numa representação simbólica, que algo semelhante está para acontecer, mas em escala muito maior, pois será uma mortandade universal ("um anjo que estava no sol... clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu").
Aqui devemos nos lembrar de que estamos no tempo do derramar da ira de Deus sobre o mundo (Ap 15.1; 16.1) - mais precisamente, no derramar da sexta taça da ira divina (Ap 16.12), em que o dragão (Satanás), a besta (o sistema de governo globalizado) e o falso profeta (o sistema religioso que apoia a besta) estão empenhados em arregimentar todos os reis da terra, todas as nações, para combaterem contra Deus (Ap 16.13,14).
Os três congregam os Seus exércitos no lugar chamado Armagedom (Ap 16.16). Os versos que agora consideramos descrevem essa batalha, que vem se preparando ao longo das gerações, mas que terá um desenlace naquele grande dia ("vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos"), no derramar da última taça da ira de Deus - isto é, no fim do mundo (Ap 16.27-21).
A colocação bíblica é uma batalha rápida ("a besta foi presa, e com ela o falso profeta... estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre", "os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo", cf. 2Pe 3.10; 1Ts 5.3).
Observemos ainda que o dragão não é destruído nesta descrição, e sim na consideração seguinte, sobre os mil anos, que etudaremos na próxima lição.
CONCLUSÃO
A vitória de Jesus é certa, pois Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. Vistamo-nos de toda a armadura de Deus e porfiemos por militar legitimamente, para que sejamos vitoriosos com Ele e coroados com a coroa da vida.
PARA USO DO PROFESSOR
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AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira
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