010-A condenação da grande Babilônia - Apocalipse Lição 10 [Pr Afonso Chaves]01mar2016
MP3 PARA DOWNLOADS.
LIÇÃO 10:
A CONDENAÇÃO DA GRANDE BABILÔNIA
TEXTO ÁUREO:
"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Saí dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas" (Ap 18.4)
LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 17.1-6
INTRODUÇÃO
Tendo considerado o derramar das sete taças da ira de Deus, entramos agora na seção do livro de Apocalipse (cf. 17 a 20), na qual o Senhor apresenta a João maiores detalhes e informações sobre revelações já feitas anteriormente: a condenação de Babilônia (cf. 17 e 18), a batalha do Armagedom e a destruição da besta e do falso profeta (cf. 19), além da destruição do dragão e o juízo final (cf. 20).
Nesta lição, estudaremos os capítulos 17 e 18, onde se fala extensamente sobre a condenação da grande cidade, Babilônia, e sobre a besta, já conhecida de lições anteriores, mas aqui explicada em novas e diferentes particularidades.
I - BABILÔNIA, A MULHER PROSTITUTA (17.1-7)
Logo de início, pode-se notar que, na apresentação desta mulher trazida, ou carregada pela besta, há um nítido contraste com aquela mulher propriamente identificada como representação do povo de Deus (cf. Ap 12.1).
Enquanto esta é celestial, tendo o brilho do sol, a lua e as estrelas por ornamento, aquela é terrena ("está assentada sobre muitas águas", ela é vista em "um deserto"), adornada com a glória humana e carnal ("a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com a glória humana e carnal ("a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com outro, e pedras preciosas e pérolas"), e por isso, atraente aos olhos("vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração").
Assim como a primeira é chamada pelo nome de uma cidade (cf. Ap 21.2,10), assim também a outra ("a grande Babilônia") - há um mistério no seu nome, pelo fato de que, desde tempos remotos, Babilônia (Babel) se caracterizou como um centro de rebelião e soberba do homem contra Deus (cf. Gn 11.1-9; Is 13.19; Jr 50.17; 51.7), assim como Jerusalém sempre fora a sede da adoração a Deus e da submissão ao Seu Ungido.
Portanto, essa mulher prostituta representa e abrange a multidão da humanidade ("está assentada sobre muitas águas" e "as águas... são povos, e multidões, e nações, e línguas", v.15) que não reconhece ao Criador, e não se une em fidelidade e amor a Ele; prefere unir-se e amar aqueles que favorecem os seus próprios deleites, ou seja, os reis da terra - a besta ("com a qual fornicaram os reis da terra") - e isto às custas das vidas dos que são fiéis a Deus e protestam contra a sua prostituição ("vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos", cf. Ap 11.10).
II - A BESTA QUE TRAZ A MULHER ('17.8-18)
Como já vimos no estudo do capítulo 13, a besta representa o sistema de governo globalizado que reúne todos os reis, nações, domínios ou soberanias da terra. Aqui se revelam, a partir de características já conhecidas da besta, detalhes sobre a sucessão dos impérios representados por ela - desde os que foram anteriores ao tempo de João ("a besta... foi, e já não é"), como o que ainda se levantaria ("a besta... há de subir do abismo").
Nas sete cabeças, além da interpretação misteriosa de que são montes, outro sentido. mais claro para nós, é de que são reis, ou reinos.
O que há de novo aqui é que, entre os cinco impérios que já haviam passado, devemos incluir, ao caldeu, medo-persa e grego (de acordo com a ordem apresentada em Dn 2 e 7), o Egito e a Assíria. O romano era o sexto, presente no tempo de João, e o sétimo, que ainda não era vindo, é o sistema globalizado de governo das nações.
Os dez chifres, por sua vez, também representam reis, ou reinos, apontando para o último momento - o período do governo global já citado ("ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta").
É afirmada, mais uma vez, a atuação diabólica da besta ("Estes combaterão contra o Cordeiro", cf. Ap 13.6,7), e que, apesar do seu domínio global, os fiéis serão preservados e sairão vitoriosos ("o Cordeiro os vencerá... vencerão os que estão com Ele").
Por outro lado, a humanidade infiel encontrará o seu juízo nas mãos dos mesmos em quem ela resolveu confiar ("os dez chifres que viste na besta, são os que odiarão a prostituta") - constituídos para atender às vontade dos seus governadores, acabam assolando-os e levando-os ao encontro de muitos males, na busca de seus objetivos e propósitos escusos, a pretexto de satisfazer às mesmas exigências do povo.
III - A RUÍNA DE BABILÔNIA (18.1-24)
A visão da condenação de Babilônia alcança o seu propósito neste capítulo. Tendo já sido anunciada antes (Ap 18.8; 16.19). Estende-se agora como uma lamentação cheia de "ais" pela ruína da humanidade infiel e de todas as suas mais diversas formas de pecar e aborrecer a Deus - representadas pelo comprar e vender ("porque ninguém mais compra as suas mercadorias", "todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás", cf. Ap 13.16,17)
É importante notar a exortação ao povo de Deus que, não sendo deste mundo, contudo, ainda está nele, mas não deve se contaminar com os pecados do mundo, nem amar a vida nesta grande cidade ("Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas", cf. 2Co 6.14-18; 1Jo 2.15-17).
CONCLUSÃO
O mundo passará, e todos os que o amam. Permaneçamos com o Cordeiro, pois é Ele quem verdadeiramente ama e cuida do Seu povo, e nos resgatará e nos levará conSigo para participarmos das bodas de eterna alegria e felicidade no céu
PARA USO DO PROFESSOR
INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL E DIVULGUE-O PARA OS SEUS AMIGOS E IRMÃOS
A CONDENAÇÃO DA GRANDE BABILÔNIA
TEXTO ÁUREO:
"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Saí dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas" (Ap 18.4)
LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 17.1-6
INTRODUÇÃO
Tendo considerado o derramar das sete taças da ira de Deus, entramos agora na seção do livro de Apocalipse (cf. 17 a 20), na qual o Senhor apresenta a João maiores detalhes e informações sobre revelações já feitas anteriormente: a condenação de Babilônia (cf. 17 e 18), a batalha do Armagedom e a destruição da besta e do falso profeta (cf. 19), além da destruição do dragão e o juízo final (cf. 20).
Nesta lição, estudaremos os capítulos 17 e 18, onde se fala extensamente sobre a condenação da grande cidade, Babilônia, e sobre a besta, já conhecida de lições anteriores, mas aqui explicada em novas e diferentes particularidades.
I - BABILÔNIA, A MULHER PROSTITUTA (17.1-7)
Logo de início, pode-se notar que, na apresentação desta mulher trazida, ou carregada pela besta, há um nítido contraste com aquela mulher propriamente identificada como representação do povo de Deus (cf. Ap 12.1).
Enquanto esta é celestial, tendo o brilho do sol, a lua e as estrelas por ornamento, aquela é terrena ("está assentada sobre muitas águas", ela é vista em "um deserto"), adornada com a glória humana e carnal ("a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com a glória humana e carnal ("a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com outro, e pedras preciosas e pérolas"), e por isso, atraente aos olhos("vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração").
Assim como a primeira é chamada pelo nome de uma cidade (cf. Ap 21.2,10), assim também a outra ("a grande Babilônia") - há um mistério no seu nome, pelo fato de que, desde tempos remotos, Babilônia (Babel) se caracterizou como um centro de rebelião e soberba do homem contra Deus (cf. Gn 11.1-9; Is 13.19; Jr 50.17; 51.7), assim como Jerusalém sempre fora a sede da adoração a Deus e da submissão ao Seu Ungido.
Portanto, essa mulher prostituta representa e abrange a multidão da humanidade ("está assentada sobre muitas águas" e "as águas... são povos, e multidões, e nações, e línguas", v.15) que não reconhece ao Criador, e não se une em fidelidade e amor a Ele; prefere unir-se e amar aqueles que favorecem os seus próprios deleites, ou seja, os reis da terra - a besta ("com a qual fornicaram os reis da terra") - e isto às custas das vidas dos que são fiéis a Deus e protestam contra a sua prostituição ("vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos", cf. Ap 11.10).
II - A BESTA QUE TRAZ A MULHER ('17.8-18)
Como já vimos no estudo do capítulo 13, a besta representa o sistema de governo globalizado que reúne todos os reis, nações, domínios ou soberanias da terra. Aqui se revelam, a partir de características já conhecidas da besta, detalhes sobre a sucessão dos impérios representados por ela - desde os que foram anteriores ao tempo de João ("a besta... foi, e já não é"), como o que ainda se levantaria ("a besta... há de subir do abismo").
Nas sete cabeças, além da interpretação misteriosa de que são montes, outro sentido. mais claro para nós, é de que são reis, ou reinos.
O que há de novo aqui é que, entre os cinco impérios que já haviam passado, devemos incluir, ao caldeu, medo-persa e grego (de acordo com a ordem apresentada em Dn 2 e 7), o Egito e a Assíria. O romano era o sexto, presente no tempo de João, e o sétimo, que ainda não era vindo, é o sistema globalizado de governo das nações.
Os dez chifres, por sua vez, também representam reis, ou reinos, apontando para o último momento - o período do governo global já citado ("ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta").
É afirmada, mais uma vez, a atuação diabólica da besta ("Estes combaterão contra o Cordeiro", cf. Ap 13.6,7), e que, apesar do seu domínio global, os fiéis serão preservados e sairão vitoriosos ("o Cordeiro os vencerá... vencerão os que estão com Ele").
Por outro lado, a humanidade infiel encontrará o seu juízo nas mãos dos mesmos em quem ela resolveu confiar ("os dez chifres que viste na besta, são os que odiarão a prostituta") - constituídos para atender às vontade dos seus governadores, acabam assolando-os e levando-os ao encontro de muitos males, na busca de seus objetivos e propósitos escusos, a pretexto de satisfazer às mesmas exigências do povo.
III - A RUÍNA DE BABILÔNIA (18.1-24)
A visão da condenação de Babilônia alcança o seu propósito neste capítulo. Tendo já sido anunciada antes (Ap 18.8; 16.19). Estende-se agora como uma lamentação cheia de "ais" pela ruína da humanidade infiel e de todas as suas mais diversas formas de pecar e aborrecer a Deus - representadas pelo comprar e vender ("porque ninguém mais compra as suas mercadorias", "todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás", cf. Ap 13.16,17)
É importante notar a exortação ao povo de Deus que, não sendo deste mundo, contudo, ainda está nele, mas não deve se contaminar com os pecados do mundo, nem amar a vida nesta grande cidade ("Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas", cf. 2Co 6.14-18; 1Jo 2.15-17).
CONCLUSÃO
O mundo passará, e todos os que o amam. Permaneçamos com o Cordeiro, pois é Ele quem verdadeiramente ama e cuida do Seu povo, e nos resgatará e nos levará conSigo para participarmos das bodas de eterna alegria e felicidade no céu
PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira
Baixe o aplicativo Rádiosnet e ouça nossa rádio no celular onde você estiver
https://www.radios.com.br/aovivo/radio-net-grata-nova/16059
https://www.radios.com.br/
INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL E DIVULGUE-O PARA OS SEUS AMIGOS E IRMÃOS
Comentários
Postar um comentário