010 -Uma noite inesquecível - Lição 10[Pr Afonso Chaves]07jun2025

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LIÇÃO 10 

UMA NOITE INESQUECÍVEL 

TEXTO ÁUREO: “Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até ao fim.” (João 13.1) 

LEITURA BÍBLICA: JOÃO 13.2-15 

INTRODUÇÃO O momento mais decisivo do ministério de Jesus se aproxima, e de fato, começa a se desencadear nos acontecimentos desta última noite. Em uma última oportunidade de sentar-se à mesa com os discípulos, de conversar com eles e responder aos seus questionamentos, e de tê-los em Sua companhia, o Senhor revelará o amor que teve pelos Seus até o fim, o qual lhes deixará como lição mais importante para que pudessem, imitando o Seu exemplo, reconhecer o Mestre uns nos outros. 

I – JESUS CELEBRA COM OS DISCÍPULOS A ÚLTIMA PÁSCOA Como estudamos na lição anterior, Jesus havia subido a Jerusalém, poucos dias antes da celebração da páscoa judaica. Enquanto prevenia Seus discípulos do que estava para acontecer, os líderes da nação, reunidos em conselho, planejavam Sua morte, e buscavam ocasião para prendê-l’O de modo a não causar alvoroço entre a multidão, em grande parte comovida pelos últimos sinais que Jesus havia operado. Vimos também que Judas, um dos doze, havia se apresentado perante o conselho dos anciãos com uma proposta para trair e entregar o Mestre; assim, o mundo, representado pelos judeus, preparava-se para manifestar todo o seu ódio contra a vida, rejeitando a graça que lhe fora oferecida em Cristo (Mt 26.1-5, 14-16). Por isso, a partir de agora, o Senhor Jesus se volta especialmente para os Seus, como que se retirando de Seu ministério público e dedicando aos Seus escolhidos Seus últimos momentos neste mundo, para amá-los até o fim. Chegada então a tarde daquele dia (que, de acordo com o nosso calendário, seria ainda quinta-feira, mas, segundo a lei, após o pôr-do-sol já era sexta-feira), Jesus se reúne com os doze no local previamente indicado e preparado, para ali comerem juntos a última páscoa; aquela, porém, seria uma páscoa diferente, pois eis que ali estava o Cordeiro de Deus, cuja carne e sangue em breve seriam dados pela vida do mundo (cf. Jo 6.51, 63; 1 Co 5.7-8). Cumprindo-se assim o significado do cerimonial mosaico na pessoa e obra do Salvador, a verdadeira páscoa, já não haveria mais razão para celebrar a páscoa judaica depois disso, pois a sombra daria lugar à realidade, o tipo ao antítipo, a profecia ao cumprimento. Mas, para que os discípulos sempre se lembrassem de que esse sacrifício foi a prova máxima do amor de Deus por eles – e a verdadeira razão de estarem ali reunidos – o Senhor lhes ordena que comemorem, ou celebrem a memória da Sua morte, através de uma singela refeição, consistindo de pão e vinho (Mt 26.17-20, 26-29; cf. 1 Co 11.24-26). 

II – DESPEDIDA, CONSOLAÇÃO E INSTRUÇÕES AOS DISCÍPULOS A fim de que os discípulos compreendessem a grandiosidade desse amor pelo qual Cristo veio ao mundo para dar a Sua vida por eles, e como deveriam seguir o Seu exemplo; após a ceia, Jesus lhes dá uma importante lição no ato de lhes lavar os seus pés. Como ainda não compreendiam a natureza do reino dos céus, um considerando-se maior que o outro, o Senhor mostra que veio para ser menor do que eles, servindo-os em amor sacrificial; e somente quando cressem nisto, e fizessem como Ele, servindo uns aos outros pelo mesmo amor, é que eles poderiam se considerar Seus verdadeiros discípulos (Lc 22.24-27; Jo 13.1-15, 21-26). Partindo desta revelação crucial, o Senhor Jesus desenvolve todo o diálogo profundo que João nos relata, nos seus capítulos 14 a 16. O clima é de despedida, embora a princípio os discípulos não entendam por quê, para onde, ou como Jesus vai partir. Sabendo que estão tristes em seus corações e confusos em suas palavras, o Mestre os exorta a não desanimarem, pois a Sua partida lhes traria maior benefício do que se permanecesse com eles daquele modo. Primeiro, porque, voltando para o Pai, Jesus estaria estabelecendo em Si mesmo o caminho que os próprios discípulos deviam seguir depois, para encontrarem-se e permanecerem com Ele para sempre; segundo, porque, até lá, eles não ficariam desamparados, pois o mesmo Jesus voltaria para habitar em seus corações e consolá-los pelo Espírito Santo (Jo 14.1-6, 16-18). A “condição”, por assim dizer, para receber dessa plenitude de Cristo, isto é, o Espírito Santo, é ser verdadeiramente Seu discípulo, imitando o Seu exemplo, cumprindo os Seus mandamentos – dos quais o maior, ou a essência de todos, é amarmos uns aos outros. Por isso aquele que vive de acordo com as Suas palavras é comparado ao galho da videira, que participa da própria seiva do tronco e dá fruto abundante, para glória de Deus (Jo 14.19-24; 15.1-6, 12-14). Assim, embora não devessem esperar nada do mundo além do ódio que este havia demonstrado para com o próprio Senhor, os discípulos não deviam se escandalizar, pois o Espírito os guiaria em toda a verdade, e em Cristo teriam alegria indizível e inabalável, assim como certeza de vitória sobre a oposição que encontrariam no mundo (Jo 16.12-15, 29-33). 

III – JESUS SE RESIGNA À VONTADE DE DEUS João registra ainda, na sequência das instruções que acabamos de analisar, uma oração final de Jesus em presença de Seus discípulos, na qual, primeiramente, expressa Sua confiança e consolação na promessa do Pai, sabendo que, tendo cumprido toda a vontade de Deus, podia contemplar, para além de todas as dores e da própria morte, a glória que Lhe estava reservada (Jo 17.1-5). Em seguida, confia os discípulos nas mãos do Pai, pois em breve não estaria mais entre eles em carne para guardá-los, como o fez até o fim; mas, depois que deixasse este mundo, como havia prometido antes, rogaria ao Pai para que o Consolador fosse enviado, e através do Espírito Santo os discípulos teriam plena alegria na certeza de que são amados por Deus e que Cristo vive neles (Jo 17.11-12, 13-19, 20-26). Após isto, Jesus e os discípulos partem em direção ao monte das Oliveiras onde, em meio às árvores do jardim do Getsêmani, o Senhor se põe a orar intensamente. Os sinóticos registram as poucas, mas fortes palavras, com que Cristo expressa a agonia de que havia sido tomado naquele momento, a ponto de suar gotas de sangue e pedir ao Pai que, se possível, passasse de Si aquele cálice. Depois de orar três vezes neste sentido, Ele então volta para os discípulos, consolado e preparado para enfrentar a traição, os vitupérios, os sofrimentos e a própria morte (Mt 26.30, 36-44; cf. Lc 22.42-44; Hb 5.7-8). 

CONCLUSÃO É chegada a hora da qual o Senhor Jesus havia falado diversas vezes ao longo do Seu ministério, e para a qual até o fim cuidou para que Seus discípulos estivessem preparados. Os eventos que estudamos nesta lição revelam o amor supremo e indizível do Salvador pelos Seus, amor do qual Ele deu a maior prova ao entregar Sua própria vida na cruz.

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