008-Os milagres de Cristo - Lição 08[Pr Afonso Chaves]22mai2025


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LIÇÃO 8 

OS MILAGRES DE CRISTO 

TEXTO ÁUREO: “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mateus 8.16-17) 

LEITURA BÍBLICA: MARCOS 6.54-56 

INTRODUÇÃO Tendo considerado alguns aspectos importantes do ministério de pregação e ensino de Jesus, na lição de hoje estudaremos os Seus milagres. O fato de os quatro evangelhos registrarem muitos milagres operados pelo Salvador ressalta a importância dessas demonstrações de poder, tendo em vista, dentre outros, os seguintes propósitos: servirem de testemunho da identidade e missão de Cristo; manifestar a compaixão de Deus pelos aflitos pelo pecado e suas terríveis consequências; e estabelecer um modelo de ministério a ser seguido pelos Seus discípulos. Embora algumas denominações evangélicas deem ênfase excessiva a um desses propósitos em detrimento dos demais, pretendemos apresentar uma visão equilibrada, à luz de toda a evidência bíblica, e não apenas parte dela. 

I – OS MILAGRES CONFIRMAM A IDENTIDADE E A MISSÃO DE CRISTO (MT 11.1-6) Segundo as profecias do Antigo Testamento, o Messias prometido por Deus seria ungido com o poder do Espírito Santo para operar muitos milagres e maravilhas (Is 35.5-6; 53.4-6). O ministério de Jesus foi poderoso não somente por Seus ensinamentos, mas também pelos sinais, prodígios e maravilhas que operou. A admiração e o respeito por Jesus entre o povo aumentava na medida em que Seus milagres se multiplicavam; até mesmo os príncipes dos judeus, como Nicodemos e Jairo, foram convencidos da autenticidade do ministério de Cristo em razão dos Seus poderosos milagres (Mc 2.9-12; Mt 8.23-27; Jo 3.1-2; 9.29-33; 11.43-45). Com isso, a popularidade do Seu ministério era alavancada de forma tremenda, e grandes multidões vinham até Ele trazendo seus enfermos para serem curados, de modo que com frequência precisava se retirar para lugares desertos a fim de ter privacidade com o Pai ou escapar do louvor dos homens (Lc 5.12-16; Jo 6.14-15, 24-27). Mas, mesmo diante dos milagres maravilhosos operados por Cristo, muitos não creram, por diversos motivos, ainda que falsos. Os habitantes de Nazaré, por exemplo, duvidaram de que Jesus fosse o Messias em virtude da familiaridade que tinham com a Sua humanidade, e, apesar de terem ouvido que Ele havia operado milagres em outras cidades da Galileia, recusaram-se a honrá-l’O sequer como profeta (Mc 6.1-6). Da parte dos escribas e fariseus, quando não rejeitavam a procedência dos milagres que Jesus operava, não receando blasfemar contra o Espírito Santo, recusavam-se a reconhecer que Jesus havia sido enviado por Deus, alegando falsamente que Ele quebrantava a Lei (Mt 12.22-28). 

II – OS MILAGRES MANIFESTAM A COMPAIXÃO DE DEUS (LC 7.11-17) No episódio que aqui destacamos, fica bastante clara a motivação do Senhor Jesus em operar milagres. Ao contemplar a dor daquela viúva pela perda do seu único filho, Sua reação imediata foi a de compaixão – demonstrando assim Sua sensibilidade e comoção pelas aflições que assolam a vida humana neste mundo, e o Seu desejo de trocar a tristeza e desolação do homem por alegria e vida abundante. Não sem razão, todos os evangelistas registram de que maneira maravilhosa aqueles beneficiados pelos milagres de Cristo expressavam Sua gratidão e felicidade (Mt 9.35, 36; Lc 13.17; Jo 12.17-18). A geração que presenciou o ministério de Jesus era terrivelmente assolada por muitas moléstias e deficiências físicas, e, ao mesmo tempo, era totalmente desprovida de sofisticados recursos médicos e farmacêuticos. Portanto, o sofrimento provocado pelas enfermidades era praticamente inconsolável até a manifestação da compaixão do Pai por meio de seu Filho Jesus Cristo. Paralíticos, coxos e cegos cujas vidas eram prisioneiras da limitação física e da mendicância encontraram em Cristo cura e libertação. Leprosos e oprimidos pelo diabo, estigmatizados pela rejeição social e religiosa, encontraram em Cristo cura e restauração da sua dignidade (Mc 5.15-20). Cegos, mudos e surdos, cujas vidas eram privadas de perceber completamente a criação divina à sua volta e de relacionarem-se livremente com os seus semelhantes, encontraram em Cristo a liberdade que tanto ansiavam. E os mortos, que foram ressuscitados por Cristo, receberam mais uma chance de viver para a glória de Deus. 

III – OS MILAGRES ESTABELECEM UM MODELO PARA O MINISTÉRIO (MC 16.14- 20) Ao longo do Seu ministério, Jesus treinou e capacitou os Seus discípulos para continuarem Sua obra ministerial. Ao lermos o livro de Atos dos Apóstolos, vemos que, depois de confirmados com o revestimento do Espírito Santo, não somente os apóstolos, mas os discípulos em geral foram bem-sucedidos em proclamar o Evangelho, amparados por poderosas manifestações do poder de Deus (At 5.14-16; 6.7; 8.4-8). Na verdade, o próprio Jesus havia declarado que esses sinais miraculosos seguiriam aos que cressem, em testemunho da veracidade do Evangelho, e cremos que isto não se limita àquela primeira geração de cristãos, mas é perfeitamente válido e aplicável aos cristãos da atualidade. Não podemos limitar a necessidade dos milagres à simples circunstância de que o Evangelho seria uma novidade para o mundo de dois mil anos atrás, e por isso os milagres autenticariam a sua mensagem diante dos povos que nunca haviam ouvido falar de Cristo (Mc 16.14-20). Isto seria limitar o propósito dos milagres, como se Deus tivesse tido compaixão do homem para curá-lo apenas nos tempos de Cristo, ao passo que, não obstante os avanços da medicina, o homem moderno é igualmente assolado por toda sorte de enfermidades, e por isso não menos carente da compaixão de Deus também neste sentido. 

CONCLUSÃO Jesus Cristo é o mesmo, e continua se importando e compadecendo das almas que, além de oprimidas pelo pecado, também são assoladas pelas enfermidades. Se cremos que Deus nos confiou o ministério da reconciliação, e que por isso somos embaixadores de Cristo, creiamos também que aqu’Ele que nos enviou não nos desamparará, mas, se assim quiser, e como Ele quiser, continuará operando sinais e maravilhas, em confirmação à palavra da salvação.

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