007-Deus salva Daniel na cova dos leões - Daniel Lição 07 [Pr Afonso Chaves]12mai2020

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LIÇÃO 7 
DEUS SALVA DANIEL NA COVA DOS LEÕES 

TEXTO ÁUREO: 
“O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum” (Dn 6.22). 

LEITURA BÍBLICA: DANIEL 6.1-10 

INTRODUÇÃO O capítulo que estudaremos hoje apresenta outra grande lição de integridade moral e confiança em Deus a partir do exemplo do profeta Daniel. 
Como um episódio ocorrido já na velhice do profeta, veremos que a firmeza e retidão de caráter deste homem permaneceu a mesma desde a sua juventude, e que ele nunca se deixou seduzir por grandezas e louvores, nem se abalou diante de ameaças e perigos. 
E, mais uma vez, veremos que Deus preserva os fiéis na tribulação e reserva o castigo para aqueles que os oprimem sem causa. 

I – A INTEGRIDADE DE DANIEL NA CORTE DE DARIO (VV. 1-10) 
Estamos agora no princípio de um novo império; um novo povo está no poder. O último rei dos babilônios, Belssazar, foi abatido pelo justo juízo de Deus e os medos tomaram a célebre capital do grande império caldeu. 
Dario, o medo, ocupa o trono e um dos seus feitos, conforme registrado nestes versos, é dividir o imenso território legado pelos babilônios em cento e vinte satrapias (ou províncias) e constituir seus respectivos governantes. 
Além disso, ele estabelece três “presidentes” – na verdade, uma espécie de fiscais e representantes do rei para com esses governantes, entre os quais estava Daniel. 
Notamos então que o nosso profeta, embora aparentemente ausente ou distante dos negócios da corte no tempo de Belssazar, ainda retinha sua notoriedade como homem sábio e de espírito excelente, além dos serviços anteriormente prestados aos governantes babilônicos. 
E essa notoriedade teria chegado aos ouvidos de Dario, o medo. Uma diferença entre o episódio que ora estudamos e aquele narrado no capítulo 3, envolvendo os jovens companheiros de Daniel, é que a motivação do decreto que levará este servo de Deus a ser punido injustamente não é devida a alguma excentricidade do rei, mas à inveja e malícia daqueles que conviviam com o profeta e desejavam a sua queda. 
Não podendo encontrar nenhum dolo nas suas ações e no seu serviço ao rei medo, aqueles homens resolveram se valer do fato de que Daniel era um estrangeiro naquela terra, e servia a um Deus estranho tanto aos conquistados babilônios como aos próprios persas. 
O fato é que seu temor e piedade para com o Altíssimo em nada o impedia de servir bem àqueles que haviam sido constituídos como seus superiores (cf. Rm 13.1-7; 1 Pe 2.13-16); só quando “César”, ou aqueles que o assistem, procuram se imiscuir nas coisas que pertencem a Deus e exigir aquilo que não lhes é devido, é que o povo de Deus se vê confrontado e obrigado a responder: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29). 
É difícil entender como Dario assinou tão facilmente o decreto proposto pelos seus subordinados, mas sem dúvida houve má fé por parte destes, e o rei não considerou todas as consequências do seu ato. 
Mas é mais interessante observar como Daniel, ao invés de protestar de antemão por sua conduta ilibada, ou valer-se da sua posição para alertar o rei da malícia dos seus conservos e da armadilha que aquele decreto representava para o próprio rei, certamente considerando que aquele era mais um momento de prova e uma oportunidade de testemunhar sua fé no Altíssimo, resignou-se e manteve sua atitude diária de devoção – que era a única coisa que realmente estava em jogo naquele momento.

II – O DECRETO REAL É EXECUTADO CONTRA DANIEL (VV. 11-18) 
Tão logo Daniel cumpre seu dever para com Deus, seus inimigos o descobrem e se dirigem ao rei Dario, praticamente exigindo dele e o obrigando a cumprir a punição do decreto contra o seu servo, que ele mesmo tanto estimava. 
“Ouvindo então o rei essas palavras, ficou muito penalizado” (v. 14), pois nem sempre o abuso da autoridade por aqueles que a detêm se dá por malícia, engano ou propósito iníquo, mas por ignorância, irreflexão ou, no caso em pauta, por indução de maus conselheiros; por isso devemos orar pelos nossos governantes, para que sejam bem assistidos em suas decisões e, em consequência, possamos desfrutar de maior paz e tranquilidade em nossos dias neste mundo (cf. Jr 29.7; 1 Tm 2.1-2). 
Compelido pela natureza das coisas na tradição dos medos e persas, o rei devia se curvar à sua própria autoridade e fazer cumprir o decreto contra Daniel. 
Com muito pesar, ele faz com que um inocente seja lançado na cova dos leões e ali mantido. Pelas palavras do rei, podemos ver que não apenas a sua retidão nos negócios reais, mas a piedade de Daniel era notória: “O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará”. 
E, angustiado pela dúvida e incerteza do homem natural, ele volta para seus aposentos, ansiando pelo dia seguinte. 

III – DEUS APROVA A FIDELIDADE DE DANIEL (VV. 19-28) 
No dia seguinte, o rei, sem esperança de que seu servo pudesse ter sido salvo da fome e ferocidade dos leões, volta à cova e pergunta por Daniel. 
E, para sua surpresa e grande alegria, o profeta lhe responde e dá testemunho do poder de Deus e da sua justiça em todo o seu serviço para com o rei. 
A expressão de Daniel: “e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum” prova que Deus não considera como desobediência a recusa dos Seus servos em não se sujeitar a decretos injustos e usurpadores daquilo que pertence exclusivamente a Deus. 
E o próprio rei parece ter entendido isto, pois agora ele manda que aqueles que haviam urdido esse plano tão vil, usando a sua autoridade e poder, sejam punidos por isso. 
O capítulo se encerra de um modo já conhecido e característico de Daniel – com uma carta aberta do soberano medo a todos os povos sob o seu domínio. Nesse escrito, Dario reconhece com serenidade que o Altíssimo é “o Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu domínio durará até o fim. 
Ele salva, livra e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões”. E aqui temos um rei poderoso curvando-se voluntariamente (sem precisar de lições mais duras que as de Nabucodonosor) à majestade e soberania de Deus, com consequências benéficas para o resto da vida do já idoso profeta hebreu: “Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa”. 

CONCLUSÃO 
Deus se agrada tanto da retidão nos compromissos para com o próximo e os superiores, como na fidelidade para com Ele. 
Procuremos ter uma consciência íntegra nestas duas coisas e o Senhor nunca nos abandonará nos momentos de prova, mas de alguma forma provará nossa integridade e será glorificado em nós.

PARA USO DO PROFESSOR:

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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