011-Cuidado com os falsos mestres - Cartas do Apóstolo Pedro - Lição 11[Pr Afonso Chaves]11jun2019
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LIÇÃO 11:
CUIDADO COM OS FALSOS MESTRES
TEXTO ÁUREO:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15).
LEITURA BÍBLICA: 2 PEDRO 2.1-22
INTRODUÇÃO
Esta lição trata de um assunto muito atual: a propagação de falsos mestres na igreja.
O apóstolo Pedro comparou os falsos mestres que assolavam a igreja em sua época, aos “falsos profetas” que, no antigo Israel, perturbavam o povo de Deus com seus desvios e mensagens mentirosas.
Aqueles hereges, como os de hoje, aproximam-se do rebanho apenas com interesses pessoais e escusos, sem qualquer compromisso com a vida santa que deve caracterizar os homens de Deus.
I – AS CARACTERÍSTICAS DOS FALSOS PROFETAS (VV. 1-3)
Desde os primórdios da igreja, sugiram “falsos mestres” que têm perturbado o povo de Deus disseminando “heresias de perdição” e levando ao desvio dos caminhos do Senhor muitos crentes ociosos e sem o conhecimento da Verdade (“muitos seguirão as suas dissoluções”).
É necessário e urgente que o povo santo de Deus esteja vigilante para não ser enganado por esses emissários do Inferno.
Os “falsos profetas” descritos no Antigo Testamento estavam mais interessados em “bajular” e dizer aquilo que agradava aos homens, ao invés de dizer-lhes a verdade de Deus que precisavam ouvir. Anunciavam visões de paz quando Deus dizia que não haveria paz (Jr 6.14; Ez 13.16).
Uma das características dos falsos mestres é sua ambição financeira (“por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas”).
O profeta Miqueias já advertia: “os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro” (Mq 3.11).
Eles ensinam o que não convém, por torpe ganância e divulgam a piedade como causa de ganho, fazendo do Cristianismo uma atividade comercial.
Pedro adverte que os falsos doutores “introduzem encobertamente heresias de perdição”, agem de maneira ardilosa e com astúcia, negam “o Senhor que os resgatou”, isto é, negam a doutrina da expiação de Cristo como algo definitivo para a remissão de pecado.
Assim não confessam Cristo como único e suficiente Salvador (Mc 10.45; Ap 5.9), além de viverem de maneira dissoluta, fazem com que os incrédulos blasfemem do “caminho da verdade”.
Pedro ressalta que “já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”, o julgamento dos falsos mestres tem um desígnio e um propósito inevitáveis, por causa de sua natureza hipócrita (“trazendo sobre si mesmo repentina perdição”).
A demora aparente não é prova que o juízo foi esquecido. Há uma lei espiritual eterna da colheita, segundo a semeadura, que se aplica a todos os homens (Gl 6.7,8).
O pecado não perdoado se acumula, até que, como cálice, transborde, trazendo um severo e final julgamento divino (Ap 18.5,6).
II – O CASTIGO DE DEUS SOBRE AQUELES QUE VIVEM NO PECADO (VV. 4-16)
Nesta seção (vv. 4-16), o apóstolo Pedro apresenta alguns exemplos do julgamento imparcial de Deus.
Se Deus não perdoou “aos anjos que pecaram”, ao “mundo antigo” (a geração de Noé) e às “cidades de Sodoma e Gomorra”, consequentemente, Ele não poupará aos “falsos mestres”.
Pedro tem o propósito de ressaltar em primeiro plano “a misericórdia e a benevolência de Deus” para com aqueles que pela fé obedecem a Deus e andam em Seu Caminho, e por isso, são considerados por Deus como “justos”.
O apóstolo lembra que há uma recompensa de Deus para eles, assim como, “guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios”, “livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis”, e também, é por isso, que os cristãos podem crer que Ele tem o poder para “livrar da tentação os piedosos” e ao mesmo tempo lhes conceder livramento.
Deus castigou os anjos caídos pois foram “lançados no inferno e entregues às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo”, “trouxe dilúvio sobre o mundo dos ímpios” e “ reduziu às cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra”.
Ao apresentar este relato, Pedro mostra o orgulho e a rebeldia dos anjos, a apatia, a desobediência e perversidade dos homens no dia de Noé e a total sensualidade dos homens de Sodoma, pois estas também eram características típicas dos “falsos mestres” que se infiltravam nas igrejas à época do apóstolo.
Pedro afirma que os falsos mestres são atrevidos e obstinados, andam segundo a carne em concupiscências de imundícia, desprezam as dominações, blasfemam contra as autoridades, têm prazer nos deleites cotidianos e em seus enganos, têm os olhos cheios de adultério, não cessam de pecar, iludem aqueles que são inconstantes, são avarentos, estão debaixo de maldição, obedecem ao pai da mentira, profetizam pelo valor do prêmio e não segundo a vontade de Deus.
Em contraste com a atitude desses homens perversos, Pedro lembra que os anjos, embora maiores em força e poder não pronunciam contra as “autoridades superiores” juízo blasfemo diante do Senhor.
III – O PERIGO DO DESVIO DA VERDADE (VV. 17-22)
Por fim, Pedro apresenta duas metáforas para descrever os falsos mestres: eles são “fontes sem água” e “nuvens levadas pela força do vento”.
Essas metáforas apresentam a natureza insatisfatória do ensino apresentado pelos falsos mestres.
A pessoa que chega a eles com a esperança de ter a sua sede saciada, rapidamente descobre que eles são como poços secos que não têm água a oferecer aos sedentos e também como nuvens que oferecem a promessa de chuva, mas ao invés disso, logo são impulsionadas pelo vento para longe sem derramar uma gota sequer d’água.
É somente com o contato com Cristo, a fonte da água da vida que o homem acha plena satisfação para a sua alma (Jo 4.13,14).
Pedro adverte, que é certo, que para os que ensinam doutrinas errôneas estão reservadas eternamente a “escuridão das trevas”.
O apóstolo adverte que esses falsos mestres ofereciam “liberdade”, mas eram incapazes de cumprir sua promessa, pois encontram-se escravizados pelo pecado (“eles mesmos são servos da corrupção”).
Por isso, que o apóstolo conclui esta seção expressando seu desprezo por eles.
Estes ímpios são como “cães” que voltam ao seu próprio vômito ou como “a porca” que uma vez lavada volta a lançarse na lama.
Estes homens viram a Cristo (“escaparam das corrupções do mundo” e “conhecerem o caminho da justiça”), mas estão tão degradados moralmente por sua própria vontade que preferem antes arrastar-se nas profundidades do pecado que retornar à obediência ao Senhor e Salvador Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
Hoje aprendemos que os falsos profetas estão infiltrados por toda parte, procurando desviar da verdade os crentes imaturos.
Embora se declarem líderes espirituais, sua real preocupação é com as coisas materiais; seu único desejo é satisfazer os apetites da carne, mas certamente terão a sua condenação.
Devemos saber identificá-los e refutar seus maléficos ensinos.
Para isto é necessário que estejamos em perfeita comunhão com o Todo-Poderoso, caso contrário, seremos confundidos e enganados com seus erros.
CUIDADO COM OS FALSOS MESTRES
TEXTO ÁUREO:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15).
LEITURA BÍBLICA: 2 PEDRO 2.1-22
INTRODUÇÃO
Esta lição trata de um assunto muito atual: a propagação de falsos mestres na igreja.
O apóstolo Pedro comparou os falsos mestres que assolavam a igreja em sua época, aos “falsos profetas” que, no antigo Israel, perturbavam o povo de Deus com seus desvios e mensagens mentirosas.
Aqueles hereges, como os de hoje, aproximam-se do rebanho apenas com interesses pessoais e escusos, sem qualquer compromisso com a vida santa que deve caracterizar os homens de Deus.
I – AS CARACTERÍSTICAS DOS FALSOS PROFETAS (VV. 1-3)
Desde os primórdios da igreja, sugiram “falsos mestres” que têm perturbado o povo de Deus disseminando “heresias de perdição” e levando ao desvio dos caminhos do Senhor muitos crentes ociosos e sem o conhecimento da Verdade (“muitos seguirão as suas dissoluções”).
É necessário e urgente que o povo santo de Deus esteja vigilante para não ser enganado por esses emissários do Inferno.
Os “falsos profetas” descritos no Antigo Testamento estavam mais interessados em “bajular” e dizer aquilo que agradava aos homens, ao invés de dizer-lhes a verdade de Deus que precisavam ouvir. Anunciavam visões de paz quando Deus dizia que não haveria paz (Jr 6.14; Ez 13.16).
Uma das características dos falsos mestres é sua ambição financeira (“por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas”).
O profeta Miqueias já advertia: “os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro” (Mq 3.11).
Eles ensinam o que não convém, por torpe ganância e divulgam a piedade como causa de ganho, fazendo do Cristianismo uma atividade comercial.
Pedro adverte que os falsos doutores “introduzem encobertamente heresias de perdição”, agem de maneira ardilosa e com astúcia, negam “o Senhor que os resgatou”, isto é, negam a doutrina da expiação de Cristo como algo definitivo para a remissão de pecado.
Assim não confessam Cristo como único e suficiente Salvador (Mc 10.45; Ap 5.9), além de viverem de maneira dissoluta, fazem com que os incrédulos blasfemem do “caminho da verdade”.
Pedro ressalta que “já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”, o julgamento dos falsos mestres tem um desígnio e um propósito inevitáveis, por causa de sua natureza hipócrita (“trazendo sobre si mesmo repentina perdição”).
A demora aparente não é prova que o juízo foi esquecido. Há uma lei espiritual eterna da colheita, segundo a semeadura, que se aplica a todos os homens (Gl 6.7,8).
O pecado não perdoado se acumula, até que, como cálice, transborde, trazendo um severo e final julgamento divino (Ap 18.5,6).
II – O CASTIGO DE DEUS SOBRE AQUELES QUE VIVEM NO PECADO (VV. 4-16)
Nesta seção (vv. 4-16), o apóstolo Pedro apresenta alguns exemplos do julgamento imparcial de Deus.
Se Deus não perdoou “aos anjos que pecaram”, ao “mundo antigo” (a geração de Noé) e às “cidades de Sodoma e Gomorra”, consequentemente, Ele não poupará aos “falsos mestres”.
Pedro tem o propósito de ressaltar em primeiro plano “a misericórdia e a benevolência de Deus” para com aqueles que pela fé obedecem a Deus e andam em Seu Caminho, e por isso, são considerados por Deus como “justos”.
O apóstolo lembra que há uma recompensa de Deus para eles, assim como, “guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios”, “livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis”, e também, é por isso, que os cristãos podem crer que Ele tem o poder para “livrar da tentação os piedosos” e ao mesmo tempo lhes conceder livramento.
Deus castigou os anjos caídos pois foram “lançados no inferno e entregues às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo”, “trouxe dilúvio sobre o mundo dos ímpios” e “ reduziu às cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra”.
Ao apresentar este relato, Pedro mostra o orgulho e a rebeldia dos anjos, a apatia, a desobediência e perversidade dos homens no dia de Noé e a total sensualidade dos homens de Sodoma, pois estas também eram características típicas dos “falsos mestres” que se infiltravam nas igrejas à época do apóstolo.
Pedro afirma que os falsos mestres são atrevidos e obstinados, andam segundo a carne em concupiscências de imundícia, desprezam as dominações, blasfemam contra as autoridades, têm prazer nos deleites cotidianos e em seus enganos, têm os olhos cheios de adultério, não cessam de pecar, iludem aqueles que são inconstantes, são avarentos, estão debaixo de maldição, obedecem ao pai da mentira, profetizam pelo valor do prêmio e não segundo a vontade de Deus.
Em contraste com a atitude desses homens perversos, Pedro lembra que os anjos, embora maiores em força e poder não pronunciam contra as “autoridades superiores” juízo blasfemo diante do Senhor.
III – O PERIGO DO DESVIO DA VERDADE (VV. 17-22)
Por fim, Pedro apresenta duas metáforas para descrever os falsos mestres: eles são “fontes sem água” e “nuvens levadas pela força do vento”.
Essas metáforas apresentam a natureza insatisfatória do ensino apresentado pelos falsos mestres.
A pessoa que chega a eles com a esperança de ter a sua sede saciada, rapidamente descobre que eles são como poços secos que não têm água a oferecer aos sedentos e também como nuvens que oferecem a promessa de chuva, mas ao invés disso, logo são impulsionadas pelo vento para longe sem derramar uma gota sequer d’água.
É somente com o contato com Cristo, a fonte da água da vida que o homem acha plena satisfação para a sua alma (Jo 4.13,14).
Pedro adverte, que é certo, que para os que ensinam doutrinas errôneas estão reservadas eternamente a “escuridão das trevas”.
O apóstolo adverte que esses falsos mestres ofereciam “liberdade”, mas eram incapazes de cumprir sua promessa, pois encontram-se escravizados pelo pecado (“eles mesmos são servos da corrupção”).
Por isso, que o apóstolo conclui esta seção expressando seu desprezo por eles.
Estes ímpios são como “cães” que voltam ao seu próprio vômito ou como “a porca” que uma vez lavada volta a lançarse na lama.
Estes homens viram a Cristo (“escaparam das corrupções do mundo” e “conhecerem o caminho da justiça”), mas estão tão degradados moralmente por sua própria vontade que preferem antes arrastar-se nas profundidades do pecado que retornar à obediência ao Senhor e Salvador Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
Hoje aprendemos que os falsos profetas estão infiltrados por toda parte, procurando desviar da verdade os crentes imaturos.
Embora se declarem líderes espirituais, sua real preocupação é com as coisas materiais; seu único desejo é satisfazer os apetites da carne, mas certamente terão a sua condenação.
Devemos saber identificá-los e refutar seus maléficos ensinos.
Para isto é necessário que estejamos em perfeita comunhão com o Todo-Poderoso, caso contrário, seremos confundidos e enganados com seus erros.
PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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