013-As parábolas do rico, da figueira e do mordomo - Lição 13 [Pr Afonso Chaves]21jun2017
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LIÇÃO 13:
AS PARÁBOLAS DO RICO INSENSATO, DA FIGUEIRA ESTÉRIL E DO MORDOMO INFIEL
TEXTO ÁUREO:
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito” (Lc 16.10)
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito” (Lc 16.10)
LEITURA BÍBLICA: LUCAS 12.15-21
INTRODUÇÃO
Chegamos à última lição sobre as parábolas de Jesus. Não encerramos o assunto, pois é muito extenso para ser abordado em apenas um trimestre. Abordamos as principais parábolas; as demais devem ser estudadas à parte por cada um nós. Para isso, devemos utilizar os princípios básicos de buscar o assunto principal da narrativa, atentando para a verdade ilustrada, dar atenção ao contexto e não nos atermos demasiadamente aos detalhes da parábola. Para concluir o trimestre, estudaremos mais três parábolas: a do rico insensato, a da figueira estéril e a do mordomo infiel.
Chegamos à última lição sobre as parábolas de Jesus. Não encerramos o assunto, pois é muito extenso para ser abordado em apenas um trimestre. Abordamos as principais parábolas; as demais devem ser estudadas à parte por cada um nós. Para isso, devemos utilizar os princípios básicos de buscar o assunto principal da narrativa, atentando para a verdade ilustrada, dar atenção ao contexto e não nos atermos demasiadamente aos detalhes da parábola. Para concluir o trimestre, estudaremos mais três parábolas: a do rico insensato, a da figueira estéril e a do mordomo infiel.
I – A LOUCURA DA AVAREZA (LC 12.15-21)
A parábola do rico insensato deve ser entendida à luz de seu contexto imediato, que neste caso está nos versículos 13 a 15. Ela é parte da argumentação de Jesus em relação ao pedido de um jovem que lhe roga para intervir em uma disputa por uma herança. Jesus responde ao jovem, condenando o buscar a Deus com interesses puramente materiais; então, para alertar acerca dos perigos da avareza, conta esta parábola que ilustra a pequenez e insensatez de um homem que vive apenas em função das riquezas e dos bens materiais. Jesus não está condenando o ter riquezas, mas a ganância e a avareza, que é a insatisfação da alma desejando cada vez mais, idolatrando e divinizando o dinheiro e dobrando-se diante dele (Pv 11.24-28). De forma negativa, ilustrando como não se deve fazer, Jesus nos ensina com essa parábola que a conquista dos bens materiais não deve ser o nosso objetivo. Vejamos por que Deus chama o homem de insensato: ele busca a autossuficiência nos bens materiais, ao invés de depender de Deus; ele deseja a segurança para o futuro e se prepara para evitar qualquer imprevisto; ele opta por um modo de vida egoísta, pensando exclusivamente em si mesmo; o objetivo final da sua vida era descansar, comer, beber e folgar; ele não considera que todos hão de comparecer perante Deus e prestar contas. Toda a sua vida estava em desacordo com os ensinamentos das Sagradas Escrituras. A Bíblia ensina a nunca confiarmos nas riquezas (Sl 62.10) e que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.9-10). Além disso, a Bíblia diz que nosso sustento vem do Senhor (Sl 104.27-30). É Ele o dono de todas as coisas (Sl 24.1; Ag 2.8). É uma loucura querer o controle sobre o futuro – o dia de amanhã é incerto e imprevisível. Jesus nos ensinou a não ficarmos ansiosos pelo futuro, bastando “a cada dia o seu mal”. Entretanto, é do ser humano o desejo de controlar o que ainda está para vir e de estar preparado para o inesperado. Quão enganoso é este desejo – naquela mesma noite aquele homem seria surpreendido sem a mínima condição de concretizar seus planos e projetos (Tg 4.13-17). O cristão não deve se inquietar por coisa alguma, muito menos pela incerteza do futuro. Os que confiam no Senhor estão seguros, não pelos bens que possuem, mas pelo Deus que servem (1 Pe 5.7; Mt 6.25-34; Fp 4.6; Sl 125.1).
A parábola do rico insensato deve ser entendida à luz de seu contexto imediato, que neste caso está nos versículos 13 a 15. Ela é parte da argumentação de Jesus em relação ao pedido de um jovem que lhe roga para intervir em uma disputa por uma herança. Jesus responde ao jovem, condenando o buscar a Deus com interesses puramente materiais; então, para alertar acerca dos perigos da avareza, conta esta parábola que ilustra a pequenez e insensatez de um homem que vive apenas em função das riquezas e dos bens materiais. Jesus não está condenando o ter riquezas, mas a ganância e a avareza, que é a insatisfação da alma desejando cada vez mais, idolatrando e divinizando o dinheiro e dobrando-se diante dele (Pv 11.24-28). De forma negativa, ilustrando como não se deve fazer, Jesus nos ensina com essa parábola que a conquista dos bens materiais não deve ser o nosso objetivo. Vejamos por que Deus chama o homem de insensato: ele busca a autossuficiência nos bens materiais, ao invés de depender de Deus; ele deseja a segurança para o futuro e se prepara para evitar qualquer imprevisto; ele opta por um modo de vida egoísta, pensando exclusivamente em si mesmo; o objetivo final da sua vida era descansar, comer, beber e folgar; ele não considera que todos hão de comparecer perante Deus e prestar contas. Toda a sua vida estava em desacordo com os ensinamentos das Sagradas Escrituras. A Bíblia ensina a nunca confiarmos nas riquezas (Sl 62.10) e que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.9-10). Além disso, a Bíblia diz que nosso sustento vem do Senhor (Sl 104.27-30). É Ele o dono de todas as coisas (Sl 24.1; Ag 2.8). É uma loucura querer o controle sobre o futuro – o dia de amanhã é incerto e imprevisível. Jesus nos ensinou a não ficarmos ansiosos pelo futuro, bastando “a cada dia o seu mal”. Entretanto, é do ser humano o desejo de controlar o que ainda está para vir e de estar preparado para o inesperado. Quão enganoso é este desejo – naquela mesma noite aquele homem seria surpreendido sem a mínima condição de concretizar seus planos e projetos (Tg 4.13-17). O cristão não deve se inquietar por coisa alguma, muito menos pela incerteza do futuro. Os que confiam no Senhor estão seguros, não pelos bens que possuem, mas pelo Deus que servem (1 Pe 5.7; Mt 6.25-34; Fp 4.6; Sl 125.1).
II – PRODUZIR FRUTOS DIGNOS DE ARREPENDIMENTO (LC 12.6-9)
O contexto da parábola da figueira estéril é o ensino de Jesus sobre a necessidade do arrependimento verdadeiro. Citando os galileus que Pilatos matara, alguns atribuíam a ocorrência de calamidades somente sobre os que, não sendo judeus, cometem pecados grosseiros. Jesus ensina que os que sofrem tais calamidades não são necessariamente mais pecadores que os outros, mas que todos necessitam igualmente de se arrependerem. Ele demonstrou que todos os homens, não importando se judeus ou gentios, estão em igual condição diante de Deus. Deste modo, caso os judeus, que se consideravam privilegiados diante de Deus por serem descendentes de Abraão, não mudassem de conceito, de igual modo pereceriam – passariam para a eternidade sem Deus e sem salvação. O ensino ilustrado é que, conforme a pregação do profeta, o Senhor espera que aqueles que se arrependem produzam frutos dignos da sua nova natureza. A ausência de frutos significa ausência de arrependimento e tem como consequência a perdição – não é admitido ocupar a terra inutilmente. Nas palavras do Mestre, toda vara que não dá fruto é cortada e lançada no fogo. São vários os textos paralelos que se relacionam com essa parábola: os servos do Senhor estão plantados na Sua casa, são a Sua vinha, comparados a árvores de justiça, são galhos da videira verdadeira e chamados lavoura de Deus. Todas essas passagens remetem à necessidade de sermos frutíferos, e o fruto esperado é nada menos que o fruto do Espírito (Gl 5.22). Há na narrativa referência também à longanimidade de Deus. Antes da condenação, o Senhor concede todas as oportunidades, todos os recursos, todo o tempo necessário; somente diante do desprezo a todas as manifestações do amor de Deus o juízo alcança o pecador de forma definitiva (2 Pe 3.9; Ap 2.21; 2 Pe 2.5).
O contexto da parábola da figueira estéril é o ensino de Jesus sobre a necessidade do arrependimento verdadeiro. Citando os galileus que Pilatos matara, alguns atribuíam a ocorrência de calamidades somente sobre os que, não sendo judeus, cometem pecados grosseiros. Jesus ensina que os que sofrem tais calamidades não são necessariamente mais pecadores que os outros, mas que todos necessitam igualmente de se arrependerem. Ele demonstrou que todos os homens, não importando se judeus ou gentios, estão em igual condição diante de Deus. Deste modo, caso os judeus, que se consideravam privilegiados diante de Deus por serem descendentes de Abraão, não mudassem de conceito, de igual modo pereceriam – passariam para a eternidade sem Deus e sem salvação. O ensino ilustrado é que, conforme a pregação do profeta, o Senhor espera que aqueles que se arrependem produzam frutos dignos da sua nova natureza. A ausência de frutos significa ausência de arrependimento e tem como consequência a perdição – não é admitido ocupar a terra inutilmente. Nas palavras do Mestre, toda vara que não dá fruto é cortada e lançada no fogo. São vários os textos paralelos que se relacionam com essa parábola: os servos do Senhor estão plantados na Sua casa, são a Sua vinha, comparados a árvores de justiça, são galhos da videira verdadeira e chamados lavoura de Deus. Todas essas passagens remetem à necessidade de sermos frutíferos, e o fruto esperado é nada menos que o fruto do Espírito (Gl 5.22). Há na narrativa referência também à longanimidade de Deus. Antes da condenação, o Senhor concede todas as oportunidades, todos os recursos, todo o tempo necessário; somente diante do desprezo a todas as manifestações do amor de Deus o juízo alcança o pecador de forma definitiva (2 Pe 3.9; Ap 2.21; 2 Pe 2.5).
III – FIÉIS NAS RIQUEZAS DA INJUSTIÇA (LC 16.1-9)
Na parábola do mordomo infiel, Jesus narra a situação de um administrador dos bens do seu senhor, que diante da iminência de ser destituído dos seus recursos, usa de esperteza e desonestidade para garantir o seu sustento depois de ser destituído do seu cargo. A busca da interpretação desta parábola tem causado muita controvérsia, pois, à primeira vista, seria um incentivo à desonestidade. Lancemos mão de passagens semelhantes como a de Lucas 18.1-8, na qual a atitude de Deus é comparada com a atitude de um juiz sem justiça, ou da leitura de Mateus 10.16, na qual Jesus convida os discípulos a terem atitudes semelhantes às das serpentes; convenhamos que o Senhor não está dizendo que os seus seguidores são serpentes ou que Deus não é um juiz justo. O Mestre usa determinado aspecto de uma situação para ilustrar uma verdade específica. Jesus está ensinando que todos os bens deste mundo, em comparação com os celestiais, são considerados riquezas de injustiça (lembremos quanta injustiça há no mundo), e que os que estão empenhados em chegar aos céus devem utilizar os bens colocados à sua disposição em prol do reino de Deus, com o mesmo ânimo e com a mesma prudência que os ímpios usam os seus para atingir os objetivos neste mundo. Encerrando a parábola, Jesus alerta que aquele que não for fiel nas riquezas injustas não receberá as verdadeiras. O que é elogiado no mordomo é a sua prudência, não a sua desonestidade (Lc 7.4-5; At 4.34-37; At 10.1-2).
Na parábola do mordomo infiel, Jesus narra a situação de um administrador dos bens do seu senhor, que diante da iminência de ser destituído dos seus recursos, usa de esperteza e desonestidade para garantir o seu sustento depois de ser destituído do seu cargo. A busca da interpretação desta parábola tem causado muita controvérsia, pois, à primeira vista, seria um incentivo à desonestidade. Lancemos mão de passagens semelhantes como a de Lucas 18.1-8, na qual a atitude de Deus é comparada com a atitude de um juiz sem justiça, ou da leitura de Mateus 10.16, na qual Jesus convida os discípulos a terem atitudes semelhantes às das serpentes; convenhamos que o Senhor não está dizendo que os seus seguidores são serpentes ou que Deus não é um juiz justo. O Mestre usa determinado aspecto de uma situação para ilustrar uma verdade específica. Jesus está ensinando que todos os bens deste mundo, em comparação com os celestiais, são considerados riquezas de injustiça (lembremos quanta injustiça há no mundo), e que os que estão empenhados em chegar aos céus devem utilizar os bens colocados à sua disposição em prol do reino de Deus, com o mesmo ânimo e com a mesma prudência que os ímpios usam os seus para atingir os objetivos neste mundo. Encerrando a parábola, Jesus alerta que aquele que não for fiel nas riquezas injustas não receberá as verdadeiras. O que é elogiado no mordomo é a sua prudência, não a sua desonestidade (Lc 7.4-5; At 4.34-37; At 10.1-2).
CONCLUSÃO
Encerrando o nosso estudo das parábolas, vimos o ensino de Jesus sobre o cuidado com as riquezas e a loucura que é a avareza; a necessidade dos que estão plantados na casa do Senhor de serem frutíferos, e o uso adequado dos bens colocados sob a nossa administração. Como verdadeiros mordomos do Senhor, vamos usar com sabedoria todos os dons que Ele graciosamente nos tem concedido, pois com certeza havemos de prestar contas da nossa mordomia. Coloquemos, pois, em prática a Palavra de Deus.
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Encerrando o nosso estudo das parábolas, vimos o ensino de Jesus sobre o cuidado com as riquezas e a loucura que é a avareza; a necessidade dos que estão plantados na casa do Senhor de serem frutíferos, e o uso adequado dos bens colocados sob a nossa administração. Como verdadeiros mordomos do Senhor, vamos usar com sabedoria todos os dons que Ele graciosamente nos tem concedido, pois com certeza havemos de prestar contas da nossa mordomia. Coloquemos, pois, em prática a Palavra de Deus.
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Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira
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