013-Vivendo para Cristo - Cristologia Lição 13[Pr Afonso Chaves]26dez2024

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LIÇÃO 13 

VIVENDO PARA CRISTO 

TEXTO ÁUREO: “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5.14-15) 

LEITURA BÍBLICA: JOÃO 15.1-8 

INTRODUÇÃO Chegamos ao final desta série de estudos sobre o que ensinam as Escrituras a respeito de Cristo Jesus e, nesta última lição, queremos considerar algumas aplicações práticas a partir do fato de que Ele, sendo o tema central das Escrituras, deve ser o fundamento e a razão não apenas da vida da Igreja, que é o Seu corpo, mas de cada um dos seus membros. Veremos que nossa identidade e vida cristã só pode subsistir num mundo mau e debaixo da ira de Deus na medida em que considerarmos a centralidade de Cristo Jesus em nossa existência e a importância vital de um relacionamento verdadeiro com Ele. 

I – VIVENDO COMO DISCÍPULO DE CRISTO A vida cristã começa quando Cristo Jesus chama o homem através do Evangelho. Esse chamado consiste numa verdadeira revelação da verdade e da glória que há na pessoa bendita de Jesus, com o que o homem é atraído, não apenas por uma mensagem, mas pela pessoa do próprio Cristo, em quem encontrará o perdão dos seus pecados e a vida eterna (Jo 6.37-40; Gl 1.15-16). Ao mesmo tempo, o chamado ao arrependimento e ao perdão necessariamente é um chamado a tornar-se discípulo daqu’Ele que veio para salvar o homem do pecado, pois foi Cristo que primeiramente se identificou com os pecadores e morreu em lugar destes para que, constrangidos por tamanha manifestação de graça e amor, possam viver por Cristo que por eles morreu (2 Co 5.14-15). Tão poderoso é esse constrangimento da graça que deve prevalecer sobre qualquer outro senso de dever ou propósito, não podendo ser relegado a um segundo plano sem comprometer completamente sua eficácia (Mt 13.18-23). Seguir ou ser discípulo de Cristo significa identificar-se com o Mestre, não apenas no sentido de um conteúdo transmitido por um professor ao seu aluno, mas numa verdadeira comunhão espiritual, onde somos alcançados tanto pelas circunstâncias que alcançaram Cristo em Seu ministério neste mundo como também recebemos e obedecemos aos mandamentos que Ele nos deixou, depois de Ele mesmo os cumprir (Jo 15.1-8). No primeiro sentido, assim como Ele agradou ao Pai em tudo o que fez do modo como fez, não procurando a Sua própria vontade, mas a daquele que O enviou; assim também nós, seguindo os Seus passos, também seremos bem aventurados e amados pelo Pai (1 Pe 2.18-24). Estamos falando de sofrer pela justiça e verdade, tomando a cruz todos os dias assim como Ele se humilhou até a morte, e morte de cruz; e somente saberemos que o bom nome de Cristo está em nós quando de fato percebermos que o mundo nos afronta, despreza e até mesmo nos persegue do mesmo modo que perseguiu ao nosso Mestre (Mt 5.10-12; 16.24-27). Finalmente, a vida cristã só é verdadeira na medida em que, assim andando nas pisadas do Senhor Jesus, guardamos os Seus mandamentos, dos quais o maior deles, ou a essência deles, é amar ao nosso próximo. Pois toda a obra de Cristo pode ser resumida nisto: que Deus nos amou e enviou seu Filho ao mundo para que Ele morresse por nós e assim manifestasse esse amor; logo, Cristo nos amou e nos deixou o exemplo supremo a ser seguido pelos Seus discípulos (Jo 13.34- 35; 15.12-17). Obedecer a Jesus, portanto, é guardar este mandamento, não ignorando o nosso próximo, mas amando-o assim como Cristo também o amou. 

II – VIVENDO COMO TESTEMUNHA DE CRISTO Na verdade, ser testemunha de Cristo é conseqüência necessária da vida cristã, ou da vida de um verdadeiro discípulo, pois tanto ao imitar Seu exemplo de resignação e paciência no sofrimento, e de padecer pelo Seu nome, como na observância do Seu mandamento de nos amarmos uns aos outros, prestamos ao mundo um poderoso testemunho do poder e da eficácia do evangelho que anunciamos e de que verdadeiramente cremos no amor que Deus nos tem, pois amamos uns aos outros assim como Deus nos amou ao enviar o Filho para morrer por nossos pecados (Jo 17.18-23; 1 Jo 4.11-14; 5.20-21). Através desse testemunho baseado em nossa conduta, muitas vezes sem nenhuma palavra, muitos inimigos do evangelho já foram calados ou até mesmo ganhos para Cristo (1 Pe 3.1, 15-16). Mas, além do testemunho prático da vida cristã, também somos incumbidos a testemunhar ao mundo anunciando, de diversas maneiras, a tempo e fora de tempo, que Jesus é o Cristo, e que o tempo é chegado para o arrependimento e o perdão dos pecados a todo aquele que crê em Seu nome, bem como a proximidade de um dia de juízo, do qual os pecadores são exortados a escapar (Lc 24.46-49; At 2.38-40; 17.30-31). Não se trata de um dever apenas do ministério constituído de uma igreja, mas de todo cristão, e as mais diversas circunstâncias podem servir ao testemunho de Cristo (At 8.1-4; 16.25-34; cf. Mt 10.17-20, 32-33). 

III – VIVENDO NA ESPERANÇA DE CRISTO Tendo sido chamados para seguir a Cristo e anunciar o Seu nome até o fim de nossa existência neste mundo, nossa esperança repousa sobre a certeza de que nosso Salvador um dia voltará, ou virá novamente, não apenas para castigar este mundo ímpio, mas também para recompensar aqueles que serviram com diligência e perseverança – que foram servos fiéis nas coisas do reino de Deus. A recompensa será gloriosa e ultrapassa em muito qualquer esforço e custo empenhado por ela nesta vida, pois desfrutaremos dela eternamente na presença e companhia do próprio Senhor Jesus (Mt 24.45-51; 1 Co 15.58; 2 Co 4.16-18). Ninguém será esquecido, mas todos serão recompensados de acordo com o quanto lhes foi confiado pelo Senhor, assim como nada será cobrado que não nos tenha sido dado na medida da graça particular, pois o fardo de Cristo é leve e o que Ele espera de cada um é o mínimo do que Lhe devemos (Mt 25.14-30; 19.28- 29; Lc 17.7-10). 

CONCLUSÃO Viver para Cristo é o propósito supremo para o qual fomos criados, para o qual o Pai nos destinou na eternidade e do qual estamos conscientes a partir do momento em que Ele nos chamou pela Sua graça. Que jamais nos esqueçamos de viver de acordo com este propósito, para que assim nunca nos frustremos com as circunstâncias passageiras deste mundo, mas possamos sempre nos alegrar na esperança inabalável em Cristo Jesus, com quem desfrutaremos de eterna glória nos céus.

PARA USO DOS PROFESSORES

AUTORIA 
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APOIO 
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