010-A Igreja e o Mundo - Família Lição 10[Pr Afonso Chaves]04jun2024
MP3 PARA DOWNLOADS
LIÇÃO 10
A IGREJA E O MUNDO
TEXTO ÁUREO: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” . (João 17.15-17)
LEITURA BÍBLICA: MATEUS 5.13-16
INTRODUÇÃO Nesta lição, estudaremos á luz das Escrituras como deve ser a conduta e o procedimento das famílias cristãs em seus relacionamentos com os incrédulos, ou seja, o que a família deve buscar e os cuidados que se deve ter no alcance de coisas terrenas como educação, trabalho, carreira profissional e outras áreas, de maneira que os relacionamentos e escolhas não sejam tropeço e tragam desvios do propósito de Deus para suas vidas ao ponto de interferir na comunhão com Deus.
I – A LUZ RESPLANDECE NAS TREVAS No sermão do monte, Jesus mostrou aos seus discípulos a realidade espiritual da Igreja no mundo - ser “o sal da terra” e “a luz do mundo”. O sal simboliza a vida moderada e equilibrada do cristão, de modo que traz também a ideia da sua influência benéfica sobre a cultura e os valores de uma sociedade, enquanto a luz que é boa manifesta o testemunho e a vida plena e eterna que o salvo goza ao estar com Cristo Jesus. Portanto, aqueles que foram alcançados pelo poder do Evangelho, agora, pertencentes ao reino de Deus, têm a graça para influenciar os incrédulos, aqueles que ainda andam em trevas, com o testemunho das boas novas da salvação, por isso, que Jesus disse: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16; Fp 2.15; 1 Ts 5.4-11). Desse modo, as atitudes e comportamento do cristão devem ser condizentes com a Palavra de Deus, isto é, ele deve portar-se dignamente conforme o evangelho de Cristo, que inclui o viver honesto entre os gentios, ter conduta irrepreensível num mundo hostil, ser submisso a todo tipo de autoridade e instituição humana (aos governos humanos, na família, na igreja, no trabalho e mutuamente entre os irmãos), além de ser responsável em sua conduta e ações, honrar a palavra empenhada nos negócios e compromissos, enfim, ser o exemplo para os fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé e na pureza, para que em todas essas coisas – “as vossas boas obras”, o nome do Senhor seja glorificado e não blasfemado entre os gentios pelo mau testemunho (1 Pe 2.11,12; Jo 3.19-21; Cl 1.10-14; Pv 4.18,19). Em todo o tempo, a intenção do reino das trevas é desviar o cristão do propósito divino e, portanto, lançar tropeço no caminho do servo de Deus e tentá-lo a negar a sua fé por meio de infidelidade e das transgressões dos mandamentos causados pelos desejos pecaminosos do coração do homem. Ao tentar Jesus e mostrar os reinos do mundo, e a glória deles, o tentador insistiu com o Mestre - “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”, mas com a autoridade da palavra, Jesus disse: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.9-10; Jo 12.35, 36; 1 Jo 2.15-17).
II – O TESTEMUNHO DO CRISTÃO DIANTE DO MUNDO Nesta vida, os crentes são considerados forasteiros e peregrinos, portanto, não pertencem mais ao mundo, conforme Jesus disse em João 17.16, por isso, não devem se conformar aos padrões imorais mundanos, mas transformá-los, pois em todo o tempo, terão que fazer escolhas que envolvem sofrer por obedecer à vontade de Deus ou desfrutar dos prazeres momentâneos do pecado (Rm 12.1,2; Hb 11.24-27). Em uma sociedade corrompida pelo pecado, o poder do Evangelho transforma também as relações de trabalho, que no passado, estavam desequilibradas, em razão das injustiças tanto da parte de muitos senhores quanto de muitos servos. A partir do novo nascimento, o homem se transforma em “servo de Cristo”, portanto, tudo o que faz tem por objetivo a glorificação de Deus – “servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens”. Embora o trabalho seja prestado a um senhor na terra, o cristão tem a consciência que este é um serviço, primeiramente, oferecido ao Criador e sustentador da vida, por isto, deve estar caracterizado pela sinceridade e a lealdade no serviço prestado e sem qualquer intenção de causar danos ou prejuízos ao empregador; do mesmo modo, os senhores deveriam agir com justiça, equidade e respeito no trato com seus servos, sabendo que ambos estão debaixo do senhorio de Cristo (Ef 6.5-9; Cl 3.22-4.1; Dt 24.14,15; Tg 5.4,5).
III – CUIDADO COM AS ALIANÇAS COM OS INFIÉIS Em relação à escolha de uma companhia para toda a vida, temos estudado em lições anteriores, que aqueles que são solteiros e viúvos e desejam constituir uma família, devem saber que o casamento provém de Deus (Gn 2.22,23; Pv 18.22; 19.14; 1 Co 7.39). A instrução bíblica para estes que buscam casar-se, é que sejam prudentes para não se unir a um jugo desigual com os infiéis. Da mesma maneira, o crente deve evitar ter comunhão e amizades íntimas com incrédulos, pois tais relacionamentos certamente corrompem sua comunhão com Cristo. Neste contexto, estão o namoro e casamento com incrédulos, as sociedades nos negócios, a participação em ordens secretas ou empreendimentos de qualquer natureza com os infiéis. A associação entre o cristão e o incrédulo deve ser o mínimo necessário à convivência social ou econômica, ou com o intuito de testemunhar ao incrédulo o caminho da salvação (2 Co 6.14-18; Gn 24.3-4; Ef 5.8-16; 1 Co 15.33; Tg 4.4,5). Por último, de maneira sucinta, abordaremos os cuidados que o cristão deve ter com o uso da tecnologia e os meios de comunicação. É importante lembrar que as redes sociais podem ser um instrumento de bênção ou de maldição, vai depender de como cada pessoa faz uso delas. Como cristãos precisamos ficar atentos, porque o inimigo das nossas almas conhece o nosso ponto de vulnerabilidade e certamente vai investir toda a sua sagacidade para nos derrubar, portanto, é necessário vigilância e o exercício do domínio próprio, pois os olhos do Senhor estão sobre os fiéis da terra (1 Co 10.12; Pv 27.20; Mt 6.22,23; Sl 101.1-5).
CONCLUSÃO Na lição estudada, aprendemos que em todas essas relações com os incrédulos, não podemos seguir os seus padrões e juízos, mas os do reino de Deus e entendemos que todas as coisas "lícitas" que o homem natural busca devem ser santificadas pelo conhecimento de Deus.
PARA USO DO PROFESSOR
Comentários
Postar um comentário