011-A terra é totalmente conquistada - Josué Lição 11[Pr Denilson Lemes]05set2023

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LIÇÃO 11 

A TERRA É TOTALMENTE CONQUISTADA 

TEXTO ÁUREO: “E toda a congregação dos filhos de Israel se ajuntou em Siló; e ali armaram a tenda da congregação, depois que a terra foi sujeita diante deles.” (Josué 18.1) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 18.1-10 

INTRODUÇÃO Nesta lição aprenderemos que Josué continua a conquista e divisão da terra entre os filhos de Israel, mas os inimigos também continuam fazendo alianças para resistirem à conquista. No entanto, Deus já os havia entregado todos esses povos nas mãos de Josué. Mesmo assim, ainda há muitos que não tomam posse do que Deus havia lhes dado e é preciso uma exortação de Josué para que as tribos se levantem e cumpram sua missão por completo. 

I – A HERANÇA DAS TRIBOS DE ISRAEL Josué segue a sua empreitada de conquista da terra de Canaã, enquanto os inimigos da mesma forma se unem para resistir a Josué (11.4, 5). Contudo, Josué conta com uma Palavra de Deus: “Não temas diante deles, porque amanhã a esta mesma hora e os darei todos feridos diante dos filhos de Israel”. O número de inimigos era como a areia da praia do mar – uma multidão. E o Senhor dá uma ordem a Josué para que ele não colecionasse as armas de guerra do povo vencido – cavalos e carros – pois quem pelejava por Israel era Deus (cf. Sl 20.7). E fez Josué como o Senhor ordenara. Josué já estava avançado em dias, mas havia muita terra para conquistar; além do que a divisão ainda não havia sido feita. A ordem de Deus foi para repartir a herança pelos filhos de Israel, cada qual com a sua porção, devendo atentar Josué que, para as duas tribos e meia, Moisés já havia repartido o lado oriental do rio Jordão (cap. 13). Nos capítulos que se seguem, encontramos os detalhes sobre a divisão da terra pelas tribos, onde destacamos que, em cada uma delas, infelizmente, ficou algum grupo de cananeus que, ao invés de serem destruídos, foram feitos tributários de Israel. O texto bíblico nos diz, em 11.19, que não houve quem fizesse paz com os filhos de Israel, salvo os heveus, moradores de Gibeão, de modo que todas as outras cidades foram tomadas pela guerra; mas notemos que essa resistência dos inimigos vinha de Deus, porque os queria destruir totalmente (11.20). A conquista de Canaã foi completa, salvo as já citadas exceções de alguns povos que, futuramente, trariam muita dificuldade para o povo de Deus, como, por exemplo, um resto que havia ficado em Gaza, Gate e Asdode – estes são os filisteus. Assim, depois de vencer todos os seus inimigos, Josué despediu os rubenitas, os gaditas, e a meia tribo de Manassés, cada uma para sua porção, e então a terra repousou da guerra (22.1, 6). 

II – O TABERNÁCULO É LEVANTADO EM SILÓ Toda a congregação de Israel se ajuntou em Siló para erguer a tenda da congregação depois de terem sujeitado os cananeus. Siló já fora mencionado por Jacó em sua bênção sobre Judá: “O cetro não se arredará de Judá, em o legislador dentre os seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos” (Gn 49.10). É muito claro que, nesta passagem, não se faz menção a um lugar, mas sim a uma pessoa, pois trata-se de uma profecia acerca do Messias; contudo, enquanto ela não se cumprisse, o povo se reuniria neste local. Siló se tornou assim o centro de adoração do povo e isso perdurou por muitos anos. Nesse tempo, Josué nota que o povo, embora se reunisse para adorar ao Senhor, estava se esquecendo de conquistar a terra dos povos que haviam vencido, e assim desfrutar plenamente da  promessa de Deus. Sete tribos ainda não haviam tomado posse de suas respectivas heranças, então Josué as exorta a enviarem homens que percorressem a terra a fim de poder reparti-la. Após descreverem a terra, eles voltam para Josué em Siló e a sorte é lançada perante o Senhor. E assim a terra foi repartida entre estas outras tribos. Consideremos também que, enquanto essas tribos não demarcassem a sua porção e não tomassem posse de fato de sua herança, os levitas também não poderiam ter a sua parte, pois dependiam da terra de seus irmãos. Muitos que não entendem o propósito de Deus em suas vidas acabam impedindo que outros também sejam abençoados. 

III – AS CIDADES DE REFÚGIO E AS CIDADES DOS LEVITAS De acordo com Números 18.20-24, os levitas não deviam herdar qualquer parte da Terra Prometida, pois Deus mesmo era a sua herança. Até o sustento dos filhos de Levi provinha dos dízimos trazidos por todo o Israel, uma vez que eles se ocupavam exclusivamente do sacerdócio. Então, para que pudessem ter um lugar de habitação no meio do seu povo, os levitas receberam quarenta e oito cidades, localizadas entre a herança de todas as tribos de Israel (cf. Nm 35.2-5, 7). Mas, se os levitas precisavam que seus irmãos se estabelecessem na terra para que eles também pudessem ter o seu lugar de habitação definido, as cidades de refúgio dependiam, por sua vez, do estabelecimento dos levitas em suas cidades. Dentre estas, seis foram separadas como “cidades de refúgio” para abrigarem o homicida involuntário (Dt 4.41-43). Três ficavam a leste do Jordão (Bezer, Ramote e Golã), e três a oeste (Hebrom, Siquém e Quedes). Esses locais eram administrados pelos sacerdotes. Qualquer israelita ou estrangeiro que cometesse um assassinato não proposital poderia abrigar-se ali até o seu julgamento (Nm 34.15, 22-25). Todavia, se o refugiado saísse dos limites da cidade, poderia ser morto pelo “vingador do sangue”. Então, uma vez inocentado, o acusado deveria permanecer na cidade até a morte do sumo sacerdote. Essas cidades foram criadas com o intuito de impedir a vingança contra quem praticasse um homicídio culposo (quando não há intenção de matar), pois, o desejo de vingança da família da vítima nem sempre era justo, razão pela qual a lei concedia ao homicida a oportunidade de se refugiar e obter um justo julgamento. A Terra Prometida era santa, e jamais poderia ser profanada, visto que o próprio Deus habitava no meio dos filhos de Israel. Daqui podemos extrair a lição de que a lei serviu como um refúgio ao pecador, provendo-lhe esperança de redenção, que se realizaria com a morte do verdadeiro sumo sacerdote, Jesus Cristo (Hb 9.11-14). 

CONCLUSÃO Toda a Palavra de Deus dita a Moisés, Seu servo, se cumpriu; todos os inimigos foram derrotados e a terra foi conquistada. Um centro de adoração na terra foi estabelecido, assim como as cidades dos levitas e as cidades de refúgio. Dessa forma a terra pôde repousar da guerra.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira




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