009-Deus peleja por seu povo - Josué Lição 09[Pr Denilson Lemes]23AGO2023

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LIÇÃO 9 

DEUS PELEJA PELO SEU POVO 

TEXTO ÁUREO: “Então, Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom.” (Josué 10.12) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 10.1-8 

INTRODUÇÃO Nesta lição vamos aprender que fazer aliança com Deus é declarar guerra contra aqueles de quem um dia já fomos amigos. Isto porque tal aliança para eles significa traição ao seu próprio povo e ameaça ao seu reino. Mas veremos que, por mais que os inimigos busquem forças contra o povo de Deus, Ele sempre está presente, manifestando o Seu Poder para livrar o Seu povo e conceder-lhe a vitória. 

I – A PREOCUPAÇÃO DOS INIMIGOS DE DEUS (VV. 1-5) Os gibeonitas eram um dos povos que habitavam em Canaã, portanto, e estavam sujeitos ao mesmo destino que os seus conterrâneos ao enfrentar o exército de Israel. Porém, conseguiram um acordo de paz e, descobertos, aceitaram a condição imposta por Josué e passaram a servir ao Deus de Israel. Os demais reinos cananeus, liderados por Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, decidiram atacar os gibeonitas por entenderem que seu acordo de paz foi uma traição contra os povos que lhe eram vizinhos. Mais ainda, sendo informado da conquista de Jericó e Ai por Josué, o rei de Jerusalém se preocupa ainda mais com essa aliança, visto que Gibeão não era uma cidade qualquer, e sim uma importante cidade, tendo inclusive seu próprio rei (v. 2). Desta forma, uma aliança da parte deles com Josué era uma ameaça para as demais cidades cananeias, e por isso resolvem formar uma colisão de cinco cidades reais para destruir Gibeão – isto é, Adoni-Zedeque convoca os reis de Hebrom, Jarmute, Laquis e Eglom para unirem seus exércitos, na esperança de conquistar e ferir os gibeonitas. Percebe-se claramente nesta passagem bíblica que, a partir do momento em que fazemos aliança com Deus, passamos a chamar a atenção do inimigo no meio do qual até então vivíamos e atraímos o seu ataque contra nós. Afinal, como dito acima, isso é uma ameaça para o reino inimigo. No caso em apreço, a batalha é física, todavia o Senhor que ensinar hoje a respeito das batalhas espirituais que não são contra carne e sangue, e sim contra as hostes espirituais da maldade (cf. Ef 6.10-12). 

II – O VALOR DA ALIANÇA COM DEUS (VV. 6-15) Enquanto o povo cananeu se une para pelejar contra aqueles que agora são seus inimigos, os gibeonitas buscam socorro com Josué, de quem agora são aliados. Surge assim mais uma ocasião para um embate dentro do território de Canaã, pois os atuais moradores não querem perder seu território e, em contrapartida, o exército de Deus está ali para tomar posse da sua promessa. Dessa forma as pelejas seriam inevitáveis. Josué atende ao apelo de Gibeão e sobe para pelejar contra cinco reis amorreus, contudo, não vai sozinho – ele conta mais uma vez com uma palavra encorajadora da parte de Deus: “Não os temas, porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles parará diante de ti” (v. 8). De fato, os cinco reis amorreus teriam de enfrentar não apenas os gibeonitas, acudidos pelo exército de Israel, mas também o próprio Deus Todo-Poderoso. E este se mostrou o adversário mais terrível dos cananeus, pois o texto explica que “foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva do que os filhos de Israel mataram à espada” (v. 11). Além da resposta de Deus à oração de Josué prolongando aquele dia até que Israel vencesse todos os seus inimigos. Não houve dia semelhante aquele, nem antes nem depois, ouvindo Deus a oração de um homem (cf. Dt 27.1, 7; Lv 26.3-8). 

III – AS GRANDES CONQUISTAS DE JOSUÉ (VV. 16-27) Após a manifestação do poder de Deus na peleja, os cinco reis fugiram e se esconderam numa caverna. Todos os exércitos inimigos fugiram para se esconderem em suas cidades fortificadas. É certo que, sem a presença de Deus, o exército de Josué, ainda que unido com o de Gibeão, não seria páreo para derrotar os inimigos. Mas com Deus a vitória é garantida. Josué aproveita a oportunidade para fortalecer ainda mais o seu exército, dizendo que os inimigos deveriam ser perseguidos e alcançados, uma vez que Deus já os havia entregado nas mãos do exército de Israel. Quanto aos cinco reis, Josué mandou que os capitães do exército pusessem os pés sobre os pescoços deles e disse: “Não temais, nem vos espanteis; esforçai-vos e animais-vos, porque assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais pelejardes” (v. 25). Animados e fortalecidos por essa vitória, os israelitas, sob a liderança de Josué, avançam na conquista da terra prometida e vencem mais sete reis cananeus, tomando suas cidades, sempre contando com a ajuda de Deus: “E também o Senhor a deu na mão de Israel...”. Assim o povo de Deus vai se fortalecendo cada vez mais e o inimigo perdendo a sua força. 

CONCLUSÃO Todas as conquistas do povo de Deus dependem totalmente da manifestação do Seu grande poder. Nenhum inimigo, por mais forte que seja ou por mais alianças que busque, jamais prevalecerá contra Deus e aqueles que lutarem ao Seu lado. Por isso devemos sempre nos lembrar que as armas da nossa guerra não são carnais, mas espirituais. Com Cristo somos mais do que vencedores.

PARA USO DOS PROFESSORES

AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira




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