011-A Salvação é anunciada a todos - Isaías Lição 11[Pr Afonso Chaves]06dez2022

  

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LIÇÃO 11 

A SALVAÇÃO É ANUNCIADA A TODOS 

TEXTO ÁUREO: “E todos os teus filhos serão discípulos do Senhor; e a paz de teus filhos será abundante” (Isaías 54.13) 

LEITURA BÍBLICA: ISAÍAS 54.1-13 

INTRODUÇÃO Após prenunciar os sofrimentos que o Messias haveria de padecer, não por Sua própria causa, mas para expiar os pecados do Seu povo, e estabelecer este Sacrifício como a base segura para a esperança dos fiéis que aguardavam a redenção do cativeiro e do pecado; o profeta contempla como essa obra messiânica redundaria em imensa glória e felicidade para o verdadeiro Israel, o qual se alegraria na salvação de muitos povos tal como a esposa ao se tornar mãe de muitos filhos. 

I – ISRAEL, A ESPOSA DO SENHOR, SERÁ EXALTADA (C. 54) Ainda sob a perspectiva do trabalho no qual o Messias empenharia sua própria alma para assegurar a eterna salvação do Seu povo, o profeta se dirige aqui a Israel, isto é, ao povo de Deus, na figura de uma mulher que, embora por um momento aflita em razão da sua esterilidade, não podendo ter filhos, poderia esperar por uma mudança em seu estado, e transbordaria à mão direita e esquerda, gerando muitos filhos. Esta é uma referência figurada tanto ao tempo da aflição de Israel sob o jugo do pecado e do cativeiro, em razão da sua infidelidade ao concerto com Deus, seu marido; como também à mudança que agora experimentariam, onde não seriam restaurados apenas à semelhança de qualquer momento de glória que tiveram no passado, mas seriam grandemente multiplicados pela entrada de muitos povos na possessão de Israel: “a tua posteridade possuirá as nações e fará que sejam habitadas as cidades assoladas” – uma alusão tanto à restauração dos israelitas à sua terra como à posterior salvação de muitos povos através do evangelho (vv. 1-3; cf. Gl 4.26-31). O povo de Deus poderia esperar tal mudança pelo fato de que aqu’Ele que os havia criado também era seu marido, tendo escolhido a eles, dentre muitos povos, para serem exclusivamente Seus; e que, por isso mesmo, embora os tenha desamparado por um momento, Ele se voltava novamente, para ampará-los eternamente, pois o Seu propósito anunciado no concerto que fez com o Seu povo não pode ser mudado. O juízo foi necessário, mas, uma vez esgotado no castigo, a misericórdia de Deus triunfou, e não mais seria repetido – tal como no juízo do dilúvio (vv. 4-10). A glória da Igreja nos tempos que estavam por vir é comparada ainda a um edifício que seria solidamente fundamentado e ricamente adornado; e, consideremos que, em grande medida, esta é outra forma de se referir ao incremento das almas, não apenas trazidas de todas as nações para serem agregadas aos fiéis de Israel, mas todas e cada uma unindo-se ao povo eleito como verdadeiros discípulos do Senhor, assim tomando parte na construção deste grande edifício que é a Igreja, tal como blocos ou pedras vivas (vv. 11-17; cf. Ef 2.17-22; 1 Pe 2.4-5). 

II – CONVITE À SALVAÇÃO (C. 55) Para evidenciar a abundância de vida e bênçãos que haveria no reinado do Messias, o profeta convida aos israelitas para que, considerando sua própria necessidade de salvação, poderiam obtê-la gratuitamente em Deus, não gastando seus recursos e trabalhando por coisas vãs, mas dando ouvidos à palavra do Senhor: “ouvi, e a vossa alma viverá”. Mais uma vez, o Senhor reafirma a imutabilidade do Seu propósito de salvá-los, referindo-se ao concerto, e às firmes beneficências, ou misericórdias, prometidas a Davi para que este se assentasse eternamente sobre o trono de Israel e que, em alusão ao próprio Messias, se cumpriram na ressurreição, quando Ele foi dado “como testemunha aos povos, como príncipe e governador dos povos”, estendendo o seu domínio a todas as nações, a povos que jamais sequer haviam perguntado pela salvação (vv. 1-5; cf. Lc 24.47-48; At 13.34-38; Mt 28.18-20). Nos versos seguintes, notamos a misericórdia de Deus para com o ímpio, que é convidado a não desperdiçar a generosa oportunidade de salvação, oferecida e disponível ao seu alcance, bastando para tal buscar, invocar ao Senhor, deixar tanto as obras como os maus pensamentos – em suma, tornar ou converter-se ao Senhor. Muito diferente de como julga o homem, Deus não age movido pelas mesmas motivações que os homens – Ele é justo em Seus pensamentos e caminhos, e Sua disposição em perdoar aquele que se arrepende ultrapassa a capacidade de compreensão de qualquer um de nós (vv. 6-9; cf. Sl 103.11; Ex 34.6-7). E, ao contrário da palavra humana, a palavra divina não muda, permitindo vislumbrar de antemão aquilo que certamente o Senhor fará a Seu tempo, como também descansar sobre as Suas promessas. Observe-se que aqui a palavra de Deus é claramente apresentada como um Agente que cumpre tudo aquilo que a Mente Divina dispôs – numa alusão ao próprio Messias, que é o Verbo de Deus (vv. 10-13; cf. Jo 1.1-2). 

III – EXORTAÇÃO À PERSEVERANÇA NA JUSTIÇA (C. 56) Neste capítulo, prossegue a exortação iniciada no final do anterior, onde Deus, tendo anunciado o Seu propósito de Se reconciliar com o Seu povo, não só dentre os israelitas, mas dentre todas as nações; e depois de conclamar os ímpios ao arrependimento e a se voltarem para o Senhor; exorta agora aqueles que têm se mantido no caminho da retidão a permanecerem fiéis, porquanto a esperança numa redenção futura, quando verdadeira, inspira a obediência, e a santificação (vv. 1-2; cf. 1 Jo 3.1-3). Mesmo os estrangeiros, isto é, os não israelitas que haviam se achegado ao Senhor, são exortados a perseverarem, porquanto seu esforço em guardar a palavra de Deus não seria em vão, mas seriam recompensados de um modo que excederia a própria expectativa que tinham quanto ao que havia de melhor para aqueles que eram chamados de filhos de Israel (vv. 3-5; cf. At 10.34-35; Rm 2.26-29). Nos últimos versos, a palavra parece mudar radicalmente de assunto, voltando a tratar dos pecados e da culpa de Israel quanto ao castigo que se abateria sobre eles – ainda futuro em relação ao tempo destas profecias. E, neste sentido, o Espírito se estenderá ainda mais nos próximos capítulos, uma vez que o Senhor sempre esteve pronto a ouvir a oração do povo desde aquela casa que foi chamada a Casa de Oração para todos os povos – sob a condição de se converterem e se humilharem diante d’Ele (v. 7; cf. 2 Cr 7.12-15). Aqui, são repreendidos os líderes de Israel, os quais eram movidos tão somente pela avareza e ganância, enquanto sua negligência em seus deveres fazia o povo perecer (vv. 8-12). 

CONCLUSÃO Embora vivamos hoje os tempos de que Isaías profetizou, testemunhando o amparo de Deus em relação ao Seu povo, demonstrado na obra redentora de Cristo Jesus, bem como incremento do reino dos céus na multiplicação dos filhos da Igreja; permanece aberto o convite de Deus aos homens, seja para que abandonem os seus atos e pensamentos pecaminosos, porquanto Ele ainda está perto e pode ser encontrado por aqueles que O buscam; seja para que os que andam na justiça perseverem, porque está próximo o tempo de cada um receber o seu galardão conforme suas obras.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO 
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