008-A Liberdade Cristã - Gálatas Lição 08[Pr Afonso Chaves]18mai2021

 

 

LIÇÃO 8 

A LIBERDADE CRISTà

TEXTO ÁUREO: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a metervos debaixo do jugo da servidão”._(Gl 5.1) 

LEITURA BÍBLICA: GÁLATAS 5.1-15 

INTRODUÇÃO A partir deste capítulo Paulo passa à lição prática de tudo o que, até aqui, havia instruído na teoria. A verdadeira liberdade está em Cristo e, embora existam opositores ao evangelho da liberdade, estes não devem ser seguidos, porque sua doutrina causa muito mais animosidade entre os irmãos do que o verdadeiro amor que há em Cristo. 

I – A VERDADEIRA LIBERDADE ESTÁ EM CRISTO (VV. 1-6) Uma grande dádiva que Cristo conquistou através da Sua morte na cruz foi a garantia da liberdade para aqueles que creem. O homem estava escravizado pelo pecado e vivia em total ignorância, entenebrecido no entendimento, separado da vida de Deus, os judeus no seu legalismo e os gentios no paganismo; contudo, através de Cristo o homem está livre. Assim Paulo exorta os gálatas a colocarem em prática essa liberdade (Jo 8.31-34; Lc 4.18-21). Porém, os gálatas estavam desprezando a palavra que operara neles esta liberdade e tornando a se submeter ao jugo da servidão. Uma vez que estavam dando atenção aos judaizantes para se circuncidarem, estavam, assim, abandonando a Cristo. Afinal, para os judaizantes a circuncisão era condição para ser salvo; nesse caso, qual era a razão de Cristo na vida dos gálatas? E quem se submete à circuncisão está se submetendo a toda a lei, e não apenas parte dela. E, como já estudado, a justiça é alcançada pelo espírito da fé, e não pela lei. Quem está na lei está sem Cristo, quem está em Cristo está livre da lei. E em Cristo o mais importante não é a circuncisão ou a incircuncisão, mas sim a fé que opera pelo amor. 

II – OS PERTURBADORES SOFRERÃO A CONDENAÇÃO (VV.7-12) Os gálatas estavam caminhando bem, mas foram impedidos de continuar na caminhada da salvação. E a estratégia usada pelos judaizantes não era nova, mas bem antiga – a persuasão a desobedecer a verdade. Para tal, eles apresentavam um novo entendimento, ou um acréscimo que não existe naquilo que o Senhor determinou. Desta mesma forma a serpente enganou Eva no jardim, impedindo o homem de continuar caminhando na presença de Deus (2 Co 11.3). Os irmãos estavam sendo afastados da simplicidade do evangelho para abraçar um outro evangelho de obras, tão complexo que nem mesmo os adeptos dos judaizantes conseguiam suportar. Evidentemente, tal persuasão não provinha de Deus, mas sim daqueles que tinham o propósito de transtornar a obra de Deus. E, infelizmente, um pouco de fermento leveda toda massa (1 Co 5.6-8). Tais perturbadores sofreriam a condenação pela perturbação daqueles que estão em Cristo. Desde o Primeiro Testamento já existiam os tais que se opunham ao querer de Deus e assim inflamavam toda a congregação, como por exemplo: os dez espias, Corá, Datã e Abirão; e no Novo Testamento existiram homens amantes de si mesmos. Por isso Paulo diz que estes tais que se encontravam no meio da congregação deveriam ser cortados (Nm 14.2; 16.1-3; 2 Tm 3.1-9). 

III – A VERDADEIRA LIBERDADE RESULTA EM SERVIR AO PRÓXIMO (VV. 13-15) Não se pode permitir que a libertação dos fiéis em relação à lei ou aos rudimentos do mundo seja ocasião para que deem liberdade à carne. Afinal, embora sejamos livres dessas coisas, somos servos de Deus; e, neste ponto, Paulo destaca a diferença que há entre servir à carne e ao Espírito, assunto que será mais bem desenvolvido na próxima lição. Mas ele já adianta que a carne causa escravidão e a vida no Espírito, liberdade, mas para servir aos irmãos. Enquanto a carne traz consigo egoísmo, a vida no Espirito é altruísta (1 Pe 2.15, 16). A liberdade em Cristo enche o coração de amor; em contrapartida, a vida de escravidão enche o coração de ódio. O legalismo sempre levará seus adeptos a observarem a vida alheia mais até do que as suas próprias, com o propósito de buscar o menor erro na vida do irmão para acusá-lo e corrigi-lo. Porém, a recomendação da lei é amar o próximo como a si mesmo, e isto quer dizer: trabalhar em prol do irmão, e não buscar a sua destruição. 

CONCLUSÃO A essência do evangelho é o amor ao próximo, que é a marca da verdadeira liberdade, e não ocasião para viver em pecado. Devemos permanecer na liberdade com que Cristo nos libertou e buscar incansavelmente o bem-estar dos nossos irmãos, pois assim cumpriremos a lei de Deus, que é amá-l’O sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos.

PARA USO DO PROFESSOR

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