004-Crescendo na Graça e... - Cartas do Apóstolo Pedro - Lição 04[Pr Afonso Chaves]23abr2019
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LIÇÃO 4:
CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
TEXTO ÁUREO:
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9).
LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 2.1-10
INTRODUÇÃO
Nesta lição, o apóstolo Pedro continua exortando seus leitores que busquem um viver correto pela obediência à Verdade.
Ele ainda os aconselha a que se alimentem da Palavra de Deus, que renunciem a prática de pecado e que exercitem na prática do bem.
Enquanto a velha natureza carnal procura apegar-se às coisas mundanas que a cercam, o novo homem luta em busca do crescimento espiritual.
Ele ainda os aconselha a que se alimentem da Palavra de Deus, que renunciem a prática de pecado e que exercitem na prática do bem.
Enquanto a velha natureza carnal procura apegar-se às coisas mundanas que a cercam, o novo homem luta em busca do crescimento espiritual.
I – DESEJANDO DE VERDADE O “LEITE RACIONAL”
Em 1 Pe 2.1-3, o apóstolo Pedro voltará a explicar com maiores detalhes o que significa amar “ardentemente” uns aos outros, para isto, ele recomenda que é preciso abandonar atitudes e hábitos que são prejudiciais aos outros.
O amor genuíno exige que a pessoa se livre de “toda malícia”, que são quaisquer desejos que causam mal ou sofrimento ao nosso próximo.
É preciso ainda, despir-se de “todo engano”, que são atitudes de dissimular e prejudicar os outros mediante fraude ou falsidade; e dos “fingimentos”, que é uma característica da pessoa hipócrita, que finge ser aquilo que não é, e mascara em seu íntimo o mal mediante uma aparência de retidão.
Jesus disse que essas pessoas possuem um coração dobre e uma língua mentirosa (Mt 15.7,8; Mt 23.28).
Acrescidos a estes pecados, temos “as invejas” que são atitudes que se expressam no desejo de possuir algo que pertence a outro; e, por fim, de “todas as murmurações” ou difamação, que é qualquer declaração que prejudique ou tenha a intenção de prejudicar a reputação de outras pessoas.
Pedro deixa implícito que a língua é um instrumento que está sempre pronto e desejoso de falar sobre nosso próximo pelas costas (Rm 1.30; Tg 4.9-12).
A maledicência se manifesta de várias formas, e o uso inadequado da língua dá espaço ao pecado.
Todos esses pecados visam ao prejuízo das outras pessoas, ao passo que o amor busca o bem dos outros.
Aquele que vive na prática do engano ou da inveja ou da murmuração não será capaz de desejar de verdade o “leite racional”, por isso, é necessário deixar todas as práticas destituídas de amor para se desenvolver espiritualmente.
No verso 2, a ideia é que eles deveriam ansiar pelo leite espiritual à semelhança do recém-nascido que anseia com avidez e com regularidade pelo leite materno que é puro e contem nutrientes (Sl 42.1,2; 119.20).
Os cristãos devem demonstrar desejo ardentemente pelo alimento espiritual, isto é, pela Palavra de Deus que é pura e não apresenta qualquer tipo de adulteração e está livre de impurezas ou imperfeições (Sl 119.96).
Em 1 Pe 1.23,25, vimos que a palavra do Senhor é viva e geradora de vida, e ainda que é capaz de alimentar e sustentar a vida, capacitando os crentes a crescerem para a salvação, isto é, rumo à maturidade cristã (Mt 4.4).
Por fim, Pedro acredita que, quando o crente lê a Palavra de Deus e tem um encontro com o Deus verdadeiro pelo conhecimento de Seu Filho Jesus Cristo, Deus lhe concede inúmeras bênçãos (2 Pe 1.4). É por isso, que os filhos de Deus têm prazer e podem regozijar-se no Senhor que é bom e gracioso, assim como Davi se expressou no Salmo 34.8.
O amor genuíno exige que a pessoa se livre de “toda malícia”, que são quaisquer desejos que causam mal ou sofrimento ao nosso próximo.
É preciso ainda, despir-se de “todo engano”, que são atitudes de dissimular e prejudicar os outros mediante fraude ou falsidade; e dos “fingimentos”, que é uma característica da pessoa hipócrita, que finge ser aquilo que não é, e mascara em seu íntimo o mal mediante uma aparência de retidão.
Jesus disse que essas pessoas possuem um coração dobre e uma língua mentirosa (Mt 15.7,8; Mt 23.28).
Acrescidos a estes pecados, temos “as invejas” que são atitudes que se expressam no desejo de possuir algo que pertence a outro; e, por fim, de “todas as murmurações” ou difamação, que é qualquer declaração que prejudique ou tenha a intenção de prejudicar a reputação de outras pessoas.
Pedro deixa implícito que a língua é um instrumento que está sempre pronto e desejoso de falar sobre nosso próximo pelas costas (Rm 1.30; Tg 4.9-12).
A maledicência se manifesta de várias formas, e o uso inadequado da língua dá espaço ao pecado.
Todos esses pecados visam ao prejuízo das outras pessoas, ao passo que o amor busca o bem dos outros.
Aquele que vive na prática do engano ou da inveja ou da murmuração não será capaz de desejar de verdade o “leite racional”, por isso, é necessário deixar todas as práticas destituídas de amor para se desenvolver espiritualmente.
No verso 2, a ideia é que eles deveriam ansiar pelo leite espiritual à semelhança do recém-nascido que anseia com avidez e com regularidade pelo leite materno que é puro e contem nutrientes (Sl 42.1,2; 119.20).
Os cristãos devem demonstrar desejo ardentemente pelo alimento espiritual, isto é, pela Palavra de Deus que é pura e não apresenta qualquer tipo de adulteração e está livre de impurezas ou imperfeições (Sl 119.96).
Em 1 Pe 1.23,25, vimos que a palavra do Senhor é viva e geradora de vida, e ainda que é capaz de alimentar e sustentar a vida, capacitando os crentes a crescerem para a salvação, isto é, rumo à maturidade cristã (Mt 4.4).
Por fim, Pedro acredita que, quando o crente lê a Palavra de Deus e tem um encontro com o Deus verdadeiro pelo conhecimento de Seu Filho Jesus Cristo, Deus lhe concede inúmeras bênçãos (2 Pe 1.4). É por isso, que os filhos de Deus têm prazer e podem regozijar-se no Senhor que é bom e gracioso, assim como Davi se expressou no Salmo 34.8.
II – CRESCENDO COMO PARTE DO EDIFÍCIO DE DEUS
Nesta seção (vv. 4-8), Cristo é chamado “pedra viva”, Aquele em quem a Sua igreja está edificada (Mt 16.16-18), embora rejeitada pelos homens, é eleita e preciosa para Deus.
Jesus Cristo é a água viva, o pão vivo, mas também a pedra que vive e o único que concede a vida eterna.
A imagem de Cristo como uma pedra é, além do mais, uma forma de lembrar o julgamento de Deus.
Embora Cristo seja uma fundação firme para qualquer um que deposite sobre Ele a sua fé e esperança, Ele também é “a pedra que os edificadores reprovaram”, “uma pedra de tropeço”, e ainda, a “rocha de escândalo” para todo incrédulo que rejeita a Jesus Cristo como Senhor e Salvador (Is 28.16; Lc 2.34,35; At 4.10-12).
Pedro esclarece ainda que os cristãos, por estarem unidos a Cristo, também são considerados “pedras vivas” e que não serão envergonhados, mas pelo contrário, partilham da mesma condição de seu Senhor, isto é, pedras vivas, eleitas e preciosas.
Essas pedras humanas estão sendo edificadas como “casa espiritual”, isto é, templo de Deus, a casa onde Deus habita (Ef 2.19-22).
Os cristãos representam essa “casa espiritual” que está sob influência e o poder do Espírito Santo.
Os eleitos atuam como “sacerdócio santo” na casa de Deus, não oferecem mais sacrifícios de animais como na antiga aliança, mas tudo quanto fazem é um serviço a Deus e pode ser visto como um sacrifício espiritual, vivo, santo e aceitável diante de Deus, como um aroma suave que sobe continuamente a Seu trono e Lhe dá prazer (Rm 12.1,2; Hb 13.15,16).
Isto é um privilégio e uma honra singular, o fato de que Deus não apenas nos consagrou como templo para Si, e no qual Ele habita e é adorado, mas também nos fez sacerdotes para oferecermos sacrifícios de gratidão e louvor ao Altíssimo pela obra da redenção por intermédio de Jesus Cristo, pois sem Cristo nossas obras de justiça não passariam de trapos da imundícia (Is 64.6).
Nesta nova condição espiritual, o cristão pode, sem exceção, aproximar-se com confiança do trono da graça (Hb 4.16).
Jesus Cristo é a água viva, o pão vivo, mas também a pedra que vive e o único que concede a vida eterna.
A imagem de Cristo como uma pedra é, além do mais, uma forma de lembrar o julgamento de Deus.
Embora Cristo seja uma fundação firme para qualquer um que deposite sobre Ele a sua fé e esperança, Ele também é “a pedra que os edificadores reprovaram”, “uma pedra de tropeço”, e ainda, a “rocha de escândalo” para todo incrédulo que rejeita a Jesus Cristo como Senhor e Salvador (Is 28.16; Lc 2.34,35; At 4.10-12).
Pedro esclarece ainda que os cristãos, por estarem unidos a Cristo, também são considerados “pedras vivas” e que não serão envergonhados, mas pelo contrário, partilham da mesma condição de seu Senhor, isto é, pedras vivas, eleitas e preciosas.
Essas pedras humanas estão sendo edificadas como “casa espiritual”, isto é, templo de Deus, a casa onde Deus habita (Ef 2.19-22).
Os cristãos representam essa “casa espiritual” que está sob influência e o poder do Espírito Santo.
Os eleitos atuam como “sacerdócio santo” na casa de Deus, não oferecem mais sacrifícios de animais como na antiga aliança, mas tudo quanto fazem é um serviço a Deus e pode ser visto como um sacrifício espiritual, vivo, santo e aceitável diante de Deus, como um aroma suave que sobe continuamente a Seu trono e Lhe dá prazer (Rm 12.1,2; Hb 13.15,16).
Isto é um privilégio e uma honra singular, o fato de que Deus não apenas nos consagrou como templo para Si, e no qual Ele habita e é adorado, mas também nos fez sacerdotes para oferecermos sacrifícios de gratidão e louvor ao Altíssimo pela obra da redenção por intermédio de Jesus Cristo, pois sem Cristo nossas obras de justiça não passariam de trapos da imundícia (Is 64.6).
Nesta nova condição espiritual, o cristão pode, sem exceção, aproximar-se com confiança do trono da graça (Hb 4.16).
III – AS BÊNÇÃOS E O CONHECIMENTO DOS ELEITOS
Nos versos 9 e 10, vemos as bênçãos destinadas aos eleitos de Deus em contraste com a situação daqueles que são filhos desobedientes.
Os cristãos são chamados de “geração eleita” de Deus, pelo fato de Jesus ter sido eleito por Deus, e é através d’Ele, que eles têm o privilégio de pertencerem à família de Deus e chamar Deus de Pai.
Eles são também chamados de “sacerdócio real” e “nação santa”, isto é, os cristãos devem lealdade a seu Rei celestial, Jesus Cristo, que é verdadeiramente Rei dos reis e Senhor dos Senhores (Ex 19.5-6; Ap 1.5-6; Ap 19.16).
E ainda, eles pertencem a Deus, que os comprou com o sangue de Jesus Cristo (Ap 5.9-10).
É por esses motivos, que eles devem proclamar seu conhecimento das virtudes louváveis de Deus, seus feitos, seu poder, glória, sabedoria, graça, misericórdia, amor e santidade.
E através de sua conduta, devem testemunhar que são filhos da luz e não das trevas.
Os cristãos são chamados de “geração eleita” de Deus, pelo fato de Jesus ter sido eleito por Deus, e é através d’Ele, que eles têm o privilégio de pertencerem à família de Deus e chamar Deus de Pai.
Eles são também chamados de “sacerdócio real” e “nação santa”, isto é, os cristãos devem lealdade a seu Rei celestial, Jesus Cristo, que é verdadeiramente Rei dos reis e Senhor dos Senhores (Ex 19.5-6; Ap 1.5-6; Ap 19.16).
E ainda, eles pertencem a Deus, que os comprou com o sangue de Jesus Cristo (Ap 5.9-10).
É por esses motivos, que eles devem proclamar seu conhecimento das virtudes louváveis de Deus, seus feitos, seu poder, glória, sabedoria, graça, misericórdia, amor e santidade.
E através de sua conduta, devem testemunhar que são filhos da luz e não das trevas.
CONCLUSÃO
A salvação plena do crente para a glória celestial é o alvo para o qual o apóstolo Pedro leva todo o cristão a mirar.
Para isso, todo crente precisa alimentar-se continuamente da Palavra de Deus, e crescer na graça e no conhecimento do Senhor.
Para isso, todo crente precisa alimentar-se continuamente da Palavra de Deus, e crescer na graça e no conhecimento do Senhor.
PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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