001-Por que Jesus falava em parábolas - As Parábolas de Jesus - Lição 01[Pr Afonso Chaves] 28mar2017


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LIÇÃO 1: 
POR QUE JESUS FALAVA EM PARÁBOLAS 

TEXTO ÁUREO: “Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado”. (Mt 13.11) 

LEITURA BÍBLICA: SALMO 78.1-8 

INTRODUÇÃO Estamos iniciando um novo trimestre de estudo das Sagradas Escrituras. Nessa oportunidade, abordaremos o tema: as PARÁBOLAS de Jesus. As parábolas tinham um lugar especial nos ensinos de Jesus; Ele usou de muitas ilustrações para nos falar sobre o reino de Deus. Nesta primeira lição, além dos conceitos iniciais necessários ao entendimento das demais lições, abordaremos o porquê de Jesus ensinar fazendo uso de parábolas. Com reverência e humildade, e inteiramente dependentes do Espírito, vamos lançar os olhos do entendimento sobre as parábolas do Mestre; temos muito a aprender delas e por elas. Quando examinarmos as parábolas do Senhor Jesus, descobriremos que são terrenas na forma e celestiais no espírito, de acordo com a característica da própria manifestação de Cristo – E o verbo se fez carne e habitou entre nós. 

I – CONCEITO E REFERÊNCIAS ANTERIORES 
O termo geralmente traduzido por “parábola” significa pôr lado a lado, transmitindo a ideia de comparação. A parábola é literalmente pôr ao lado ou comparar verdades terrenas com verdades celestiais, ou uma semelhança, ou ilustração entre um assunto e outro. As parábolas são narrativas, normalmente curtas, envolvendo elementos do cotidiano, da vida e do trabalho das pessoas, usadas para ilustrar uma verdade espiritual ainda desconhecida e que só pode ser alcançada com a cooperação do Espirito Santo para abrir o entendimento do que ouve. Quando Jesus fez uso de parábolas para ilustrar seus ensinos, não estava introduzindo algo novo. As parábolas são largamente usadas nas Sagradas Escrituras e na cultura judaica. Podemos citar, entre outros exemplos: Balaão (Nm 24.20-23), Jotão (Jz 9.7-15), o profeta Natã (2 Sm 12.1-5), o profeta Isaías (Is 5.1-7) e o profeta Ezequiel (Ez 17.3-10, 19.2-9 e 24.3-5). O que devemos destacar é que Jesus fez um uso diferente, de tal maneira que até os seus opositores reconheceram que Ele ensinava com autoridade, ou, nas palavras de alguns: “ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7.46). 

II – CUIDADOS PARA ENTENDERMOS AS PARÁBOLAS 
As parábolas de Jesus são ricas em ensinos, mas só desfrutaremos dessa riqueza se obtivermos delas o real entendimento originalmente dado pelo autor, o nosso Mestre. O primeiro requisito nessa jornada é reconhecermos que estamos pisando em terra santa e que devemos tirar as sandálias dos nossos pés. Toda ideia preconcebida deve ser lançada fora e a humildade deve ser a vestimenta daquele que quer alcançar o alvo – conhecer o que as Escrituras realmente dizem. Para isso, é imprescindível o auxílio do Espírito Santo. Ao analisarmos as parábolas, devemos levar em conta alguns princípios: a) Deve ser considerado o contexto para se descobrir por que a parábola foi contada; b) A busca deve ser pela verdade principal que a parábola ilustra; c) Pormenores não devem ser excessivamente destacados; d) Não se deve estabelecer uma posição doutrinária baseada somente em parábolas; e) Finalmente, é importante buscar uma aplicação pessoal de cada parábola. 

III – O PORQUÊ DO USO DE PARÁBOLAS 
Ao responder o questionamento dos discípulos quanto ao uso de parábolas, Jesus fala em cumprimento da profecia: “Abrirei a boca numa parábola, proporei enigmas da eternidade” (Mt 13.34- 35; Sl 78.2). O propósito das parábolas era revelar as verdades ocultas do reino de Deus, porém não a todos. Ao coração humilde, estas parábolas trariam mais luz, mas aos orgulhosos e rebeldes, elas criariam mais confusão (Mt 13.11-17). Esse é o significado da declaração de Jesus: “Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado” (Mt 13.11). Isaías fala fortemente disso: “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome de Santo: Em um alto e 2 santo lugar habito, e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15); “... mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra” (Is 66.2). E, quanto ao orgulhoso, Isaías diz que, na vinda do Messias, “os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada” (Is 2.11). A outra passagem que Jesus cita de Isaías fala da degradação espiritual dos israelitas, do orgulho e da teimosia de coração que tornaram impossível para eles continuar a ouvir e entender as palavras de Deus. Jesus diz simplesmente que era uma profecia que tinha sido literalmente cumprida em Seus próprios ouvintes. Toda a sabedoria que eles ouviram de Sua boca e todas as maravilhas que viram de Sua mão nada tinha significado, porque “o coração deste povo está endurecido, e ouviu de mau grado com os ouvidos, e fechou os olhos para que não veja” (Is 6.9-10; At 28.24-27). As parábolas eram uma penetrante espada de dois gumes para determinar se o coração de Seus ouvintes era orgulhoso ou humilde, teimoso ou contrito (Hb 4:12). Esse é o significado de: “porque aquele que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado” (Mt 13:12). Aqueles que possuíam humildade estavam destinados a ter um entendimento rico e verdadeiro do reino do céu, mas aqueles que não tinham nada, ou pouco desse espírito, estavam destinados a perder até o pouco entendimento que tinham. O evangelho do reino está assim moldado para atrair e informar os humildes, enquanto afasta e confunde os orgulhosos. O mesmo sol que derrete a cera endurece a argila. 

CONCLUSÃO 
Vimos nessa lição introdutória a definição de parábola, algumas referências de seu uso, os cuidados ao analisarmos e por que Jesus utilizava parábolas. Cabe a nós nos dedicarmos incansavelmente ao estudo e aprendizado das Sagradas Escrituras e, quando somos confrontados com alguma declaração desafiadora da Escritura, não devemos sair em desespero e confusão, mas ficar ali pacientemente aos pés do Mestre para aprender mais. Nossa atitude revelará se nos é dado saber os mistérios do reino de Deus e o tipo de coração que temos. Seremos bem-aventurados se escolhermos a melhor parte, afinal, para onde iremos nós – só Ele tem palavras de vida eterna. 

QUESTIONÁRIO 
1. O que é uma parábola? 
2. Cite três parábolas no antigo testamento. 
3. Qual o primeiro requisito para entendermos as parábolas? 
4. Cite três princípios a serem seguidos no estudo das parábolas. 
5. Por que Jesus falava em parábolas?



PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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