005-O toque das trombetas 1ª parte - Apocalipse Lição 05[Pastor Afonso Chaves]26jan2016

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LIÇÃO 5:
O TOQUE DAS TROMBETAS (1ª PARTE):
REPREENSÕES DE DEUS

TEXTO ÁUREO:

"E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dados sete trombetas" (Ap 8.2)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 8.6-13


INTRODUÇÃO 

Na lição passada, consideramos que, na abertura dos sete selos, o sétimo em particular (Ap 8.1) não apresenta um novo desígnio de Deus, mas apenas introduz, de modo solene ("fez-se silêncio no céu quase por meia hora"), a visão do toque de sete trombetas.
Esta seção se estende até ao capítulo 15, e nela temos revelada uma série de outros acontecimentos determinados por Deus, além daqueles nos selos, os quais sobrevirão à terra e aos seus habitantes.
Contudo, não se deve entender os selos e as trombetas como se estivessem em sequência cronológica, mas sim em uma apresentação paralela: por um lado, as decisões ou decretos firmemente por Deus ("sete selos"); e, por outro, as ordens para eventos ou acontecimentos que se desenvolverão até ao fim ("sete trombetas").

I - AS QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS (8.7-13)
De um modo geral, no toque das quatro primeiras trombetas, são revelados acontecimentos que se abaterão sobre a criação material, causando grandes perdas, ainda que parciais ("a terça parte"), e, consequentemente, podemos afirmar que, na medida em que nos aproximamos do fim, notamos mais claramente a sua presença e seus efeitos no mundo.
De modo particular, o toque da primeira trombeta (Ap 8.7) dá inicio à destruição parcial da vegetação - a flora terrestre - da qual dependem tanto os homens como os animais para sua subsistência.
A segunda trombeta (Ap 8.8,9) revela a crescente contaminação dos mares, com morte de vidas marinhas e prejuízo para a economia humana.
A terceira trombeta (Ap 8.10.11) atinge as fontes das águas - a água potável - afetando diretamente os homens.
E ainda a quarta trombeta (Ap 8.12) afeta as fontes de claridade para o homem - o sol, a lua, as estrelas (cf. Mt 24.29)
Mas, apesar dos eventos desencadeados até aqui, veremos que ainda há outros males determinados sobre os que habitam na terra ("Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a terra!").

II - A QUINTA E A SEXTA TROMBETAS (9.1-19)
O toque da quinta trombeta (Ap 9.1-6) desencadeia um mal que afeta diretamente os homens que não temem a Deus ("os homens que não tem nas suas testas o selo de Deus"), portanto, são de ordem espiritual.
Embora não se possa afirmar exatamente do que se trata, o propósito não é matá-los, e sim impedir que desfrutem daquilo que mais buscam - deleitar-se desenfreadamente na vida terrena.
O aspecto dos gafanhotos que causam tanta aflição aos homens é extraordinário (Ap 9.7-10), não sendo criaturas naturais, terrenas, mas espirituais, diabólicas, e comandadas pelo mal ("tinham sobre si rei, o anjo do abismo", cf Pv 30.27).
A sexta trombeta (Ap 9.13-19) finalmente revela que, após todos esses males, parte dos homens ainda perderão suas vidas devido a grandes matanças. Deus sempre teve exércitos à Sua disposição, para com eles castigar e destruir aqueles que são contrários à Sua vontade (Joel 2.1-11; Dn 9.26; Mt 24.6,7)
O rio Eufrates é conhecido nas Escrituras como o limite de separação entre a terra em que o povo de Deus habitava e a terra do norte, de onde Deus trazia povos e exércitos para executar os Seus castigos (Gn 15.18; Is 7.20; 8.7; Jr 46.10).

III - O PROPÓSITO DAS REPREENSÕES DAS TROMBETAS (9.20-21)
Agora vemos que todos esses males da parte de Deus, sendo parciais, têm um só propósito - que os homens venham a se arrepender - e representam a forma como Deus contende com o homem ao longo da sua breve existência, de geração em geração (Gn 6.3, 5-7).
Assim Deus vem tratando a rebelião do homem desde o princípio: quando da transgressão de Adão e Eva, a terra foi amaldiçoada (Gn 3.17-19); o mesmo aconteceu em consequência do pecado de Caim (Gn 4.10-12); para quebrar a dureza de coração do Faraó e do seu povo, a terra do Egito foi visitada com toda sorte de males (Ex 3.20; 7.3-5; 9.13-17; 10.7); o próprio povo de Israel estava sujeito a essa forma de castigo, se fosse desobediente à lei de Deus (Dt 28.15,etc.).
Contudo, a visão revela que não haverá arrependimento ante os castigos de Deus, mas indiferença dos homens que escaparem. As transgressões enumeradas aqui continuarão a se multiplicar sobre a face da terra (Mt 24.12; Jo 3.19-21)
Nisto também há uma semelhança com o propósito revelado na abertura dos sete selos: aqueles que não se submetem ao senhorio de Cristo Jesus são atingidos pela falta de paz, pela carestia de alimentos, por doenças e, por fim, pela morte (cf. Sl 2.12; 1Co 15.25).

CONCLUSÃO
Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas quer que o ímpio se converta. Para isto, Ele envia castigos que afetam os homens na sua frágil e limitada existência, para que, na angústia e na dor, eles percebam quem os fere (Is 9.13) e se voltem em arrependimento.
Mas ainda que não se arrependam, Deus será glorificado, seja na salvação ou na destruição deles.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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